Miguel Coelho2024-11-27T15:59:11+00:0021 Nov, 2024|APP - entrevistas, APP - Geral, COGI, Entrevista, gine-entrevistas, Gineonline, Notícia Fechada, Opinião, Últimas|
“O COGI é uma oportunidade para os médicos portugueses interagirem com os melhores especialistas mundiais”
O COGI - World Congress on Controversies in Obstetrics, Gynecology & Infertility regressou a Portugal. Em entrevista, Diogo Ayres de Campos, presidente local do evento e da Federação das Sociedades Portuguesas de Obstetrícia e Ginecologia, destacou os desafios da organização e a importância de debater temas inovadores e controversos, sublinhando a relevância de envolver os médicos portugueses no panorama científico global.
“Portugal passou das piores posições da Europa para uma das melhores do mundo, em Saúde Materno-Infantil”
Fátima Faustino, presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia e membro da Comissão Científica do COGI - World Congress on Controversies in Obstetrics, Gynecology & Infertility, destaca o impacto do congresso na partilha global de conhecimento, abordando temas inovadores como a Inteligência Artificial na Ginecologia e a Robótica na Cirurgia. A ginecologista reforça os avanços de Portugal em Saúde Materno-Infantil e os desafios enfrentados pela especialidade, como a falta de investimento em investigação.
“A Medicina da Reprodução em Portugal está ao mais alto nível mundial”
Luís Ferreira Vicente, presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução, destaca o elevado nível desta área em Portugal, bem como os avanços que vão ser debatidos no COGI - World Congress on Controversies in Obstetrics, Gynecology & Infertility, que reúne especialistas de todo o mundo em Lisboa.
Cancro do endométrio. “A hemorragia uterina anómala está associada a mais de 75% dos casos”
O cancro do endométrio é o cancro ginecológico mais frequente em Portugal, que afeta maioritariamente as mulheres com mais de 50 anos e no período pós-menopausa. Pedro Meireles, médico oncologista do IPO Lisboa, alerta para os sintomas.
Há “falta de consciencialização” sobre o impacto da perimenopausa, menopausa e pós-menopausa”
O ginecologista Joaquim Neves, porta-voz do estudo “Menopausa: Como é vivida pelas mulheres em Portugal”, promovido pela Wells e conduzido pela Return On Ideas, fala sobre esta fase da vida das mulheres, assim como da peri e pós-menopausa. No seu entender, é necessário haver mais informação, para que as mulheres estejam mais conscientes e preparadas, de forma a adotarem comportamentos que melhorem a sua saúde.
Diabetes e as diferentes fases da vida da mulher: “Uma relação bidirecional”
“Diabetes e a Mulher” é o mote da 10.ª Reunião Temática do Núcleo de Estudos da Diabetes Mellitus(NEDM) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna. Mónica Reis, coordenadora do núcleo, refere que se trata de um tema ainda pouco abordado. A necessidade formativa é grande, até porque a mulher tem diferentes especificidades ao longo das diferentes fases da vida, que, não sendo bem geridas, podem ter impacto na sua diabetes e vice-versa.
Medicina da Reprodução. “Vamos abordar temas da maior relevância científica, pela sua atualidade e importância clínica”
O 9.º Congresso Português de Medicina da Reprodução vai decorrer entre 9 e 11 de maio, em Albufeira. Pedro Xavier, presidente da Sociedade Portuguesa de medicina da Reprodução, destaca, entre outros, a sessão conjunta entre as sociedades portuguesa e espanhola.
“A interação da MGF com a Ginecologia é fundamental para cuidados holísticos e centrados na mulher”
As ginecologistas Maria João Carvalho e Cristina Nogueira-Silva são as responsáveis pelo Congresso que tem como principal objetivo a criação de sinergias comuns e vias de comunicação privilegiadas entre Ginecologia e MGF. Em suma, pretende-se melhorar a saúde da mulher desde a menarca à menopausa.
Livro pretende “despertar profissionais de saúde para a abordagem da sexualidade” ao longo da vida
“Cuidar da Sexualidade ao Longo da Vida” é a obra coordenada por Dora Carteiro e Hélder Lourenço que vem responder ao facto de ambos acreditarem que a área da sexualidade não é devidamente abordada nas suas várias vertentes de modo a chegar aos profissionais de saúde e, por sua vez, aos utentes e população em geral.