Tabagismo e risco cardiovascular
Médico - Consulta Cessação Tabágica, USF Colina de Odivelas
Médico - Consulta Cessação Tabágica, USF Colina de Odivelas
O projeto, que reúne 18 entidades de oito países europeus, visa a “redução de riscos metabólicos, determinantes ambientais e comportamentais da obesidade em crianças, adolescentes e jovens adultos".
A obesidade é uma doença crónica e um fator de risco para muitas outras, nomeadamente para a diabetes e para as doenças cardiovasculares. Joana Louro, internista do Centro Hospitalar do Oeste e membro do Núcleo de Estudos da Diabetes Mellitus da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), fala desta patologia, que define como um “problema prioritário de saúde pública”, sublinhando a necessidade de mudar mentalidades, eliminar preconceitos e estigmas e encontrar estratégias de prevenção e de tratamento. O objetivo é combater este flagelo em Portugal. Hoje é Dia Nacional de Luta Contra a Obesidade.
No âmbito do Dia Mundial da Hipertensão, 17 de maio, Heloísa Ribeiro, coordenadora da Consulta de Hipertensão Arterial Sistémica do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga e secretária geral da Sociedade Portuguesa de Hipertensão, fala da consulta pela qual é responsável, dos desafios do controlo de doentes com hipertensão resistente e secundária e da importância do seu seguimento em consulta hospitalar.
O médico de família Vasco Varela fala sobre os novos alvos-terapêuticos para tratamento da hipertensão arterial, que, desde 2021, são iguais para todas as populações.
Lima Nogueira, médico emergencista do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV) Diretor Clínico - M&L CLINIC
A covid-19 foi a segunda principal causa de morte em 2021, com 12.986 óbitos, representando 10,4% do total de óbitos. "Este resultado tem em conta o número de óbitos em que a causa básica de morte, ou seja, a doença que iniciou a cadeia de acontecimentos patológicos que conduziram à morte, foi a doença covid-19", esclarece o INE.
Desta forma, os especialistas pretendem “alterar o panorama atual, caracterizado por um controlo deficiente da pressão arterial, que contribui fortemente para a elevada prevalência de acidente vascular cerebral, bem como de outras doenças”, como a doença isquémica cardíaca, demência vascular e doença renal crónica.
Cerca de 6% das crianças e jovens na faixa etária 5-18 anos têm já um diagnóstico de hipertensão confirmado, de acordo com dados avançados pela Sociedade Portuguesa de Hipertensão.
Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, alerta para excesso de colesterol e para as ideias não científicas que levam à descontinuação do tratamento com Estatinas, inclusive em doentes de muito elevado risco cardiovascular.