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Reportagem. “São cancros da mama muito graves, obrigam-nos a optar mais vezes pela mastectomia”

Em 2022, foram mais de 200 os casos de mulheres com cancro da mama que pediram apoio à Unidade de Senologia do Hospital Distrital de Santarém (HDS). Madalena Nogueira, a coordenadora, alerta para uma tendência preocupante: mulheres cada vez mais jovens com cancros mais agressivos como os triplos negativos e os HER2+.

“Selpercatinib é o fármaco com melhor perfil de segurança e tolerabilidade no cancro da tiroide avançado”

Miguel Melo, endocrinologista do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, realça a “mais-valia” da nova terapêutica para doentes com cancro da tiroide em estadio avançado e com mutação do gene RET. O especialista fala ainda da importância do diagnóstico molecular. O endocrinologista foi um dos oradores do simpósio ‘Os avanços da Oncologia de Precisão no cancro da tiroide: onde estamos e para onde vamos?’, promovido pela Lilly no Congresso Português de Endocrinologia, que decorreu em fevereiro, no Algarve. 

Cancro da tiroide. “As terapêuticas dirigidas devem ser utilizadas para melhorar o prognóstico dos doentes”

Em entrevista, o endocrinologista Miguel Melo salienta que as chamadas terapêuticas dirigidas oferecem taxas de resposta superiores e uma menor toxicidade nos doentes com cancro da tiroide. O especialista destaca ainda os “resultados impressionantes” do ensaio que avaliou uma nova terapêutica dirigida, o selpercatinib, no tratamento de doentes com dois tipos de carcinoma da tiroide avançado e com mutação do gene RET (uma mutação presente na maioria dos casos).

  • Mónica Nave, oncologista

“O cancro do ovário é habitualmente diagnosticado em mulheres na menopausa”

Em entrevista, Mónica Nave, oncologista do Hospital da Luz Lisboa, afirma que o cancro do ovário surge, habitualmente, após os 50 anos, em mulheres na menopausa. Segundo a especialista, trata-se do 8.º tipo de cancro mais comuns entre as mulheres. Contudo, é ainda diagnosticado tardiamente por, raramente, dar sintomas numa fase inicial.

Cancro pediátrico. “Os progressos no diagnóstico e tratamentos permitiram-nos atingir cerca de 80% de sobreviventes”

Hoje assinala-se o Dia Internacional da Criança com Cancro. Ao SaúdeOnline, Ana Maia Ferreira, diretora do Serviço de Pediatria do IPO Porto, fala-nos dos cancros pediátricos mais comuns e dos sobreviventes.

Estudo MONARCH 2. Resultados finais confirmam redução do risco de morte de 21% a seis anos com abemaciclib em doentes com cancro da mama avançado RH+/HER2- resistentes à TE

Os resultados finais de OS do estudo apontam para uma redução do risco de morte em doentes com cancro da mama avançado ou metastizado luminal HER2- se tratados com abemaciclib combinado com terapêutica hormonal, salienta o oncologista Rui Dinis, do Hospital de Évora.

Cancro da mama precoce. “Abemaciclib pode ter um grande impacto na diminuição do risco de recidiva e de morte em doentes de maior risco”

Em entrevista, a oncologista Ana Ferreira, do IPO do Porto, salienta que 90% dos diagnósticos de cancro da mama são de doença precoce. Destes, aproximadamente 30% das mulheres com Cancro da mama precoce (CMP) RH+ HER2- apresentam uma recorrência. Os fatores de risco de recorrência incluem tumor de grande dimensão, maior envolvimento dos gânglios linfáticos axilares, elevado grau histológico e níveis elevados de Ki-67.

Consulta de Cirurgia de Mama do São José celebra 30 anos – com resultados “cada vez melhores”

A centralização, numa só consulta, de um conjunto de profissionais com diversas valências melhora o tratamento e a gestão do doente, destaca, ao SaúdeOnline, o coordenador da Unidade de Patologia Mamária do CHULC.

Entrevista. “Cerca de 80 a 85% dos doentes com cancro do pulmão são fumadores”

Novembro é o Mês de Sensibilização para o Cancro do Pulmão, cuja causa principal continua a ser o tabagismo. Telma Sequeira, pneumologista do IPO Lisboa e Assistente convidada de Genética Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, fala sobre a doença e o aumento da sobrevida.

Cancro do estômago. Portugal tem a maior incidência da Europa Ocidental e a explicação está na alimentação

O elevado consumo de sal, alimentos fumados e álcool, hábitos que persistem em Portugal, aumentam o risco de cancro do estômago, alerta a Drª. Carla Freitas, coordenadora da Unidade de Patologia Esofagogástrica do Centro Hospitalar Tâmega e Sousa (CHTS). Em entrevista, a especialista sublinha a importância do diagnóstico precoce da doença e realça as mais-valias da cirurgia laparoscópica.

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