Em entrevista, a presidente da Associação de Investigação de Cuidados de Suporte em Oncologia (AICSO), Andreia Capela descreveu as várias dimensões do impacto do diagnóstico de cancro e abordou o PROSTATA_MOVE, um projeto que procura melhorar a qualidade de vida dos doentes oncológicos.
Já foi “submetida uma proposta de ensaio clínico com o IPO do Porto”, diz o líder da investigação, Nuno Vale.
A tomada de posse teve lugar no passado dia 12 de fevereiro, no decorrer do evento Best Of 2021, realizado em formato híbrido, em Coimbra.
Um estudo recentemente divulgado pela KPMG, e que contou com o apoio da Sanofi, revelou ainda que a carga económica e social do cancro e do envelhecimento vai crescer 80% nas próximas duas décadas.
Perante a falta de dados, restam as estimativas. Pensa-se que, em Portugal, sejam diagnosticados 400 novos casos de cancro pediátrico por ano, com uma taxa de sobrevivência de 80%.
Três novos equipamentos vão permitir que o hospital “se mantenha na vanguarda do diagnóstico”, observou o diretor do serviço de oncologia do CHUSJ, Miguel Barbosa.
Número de rastreios recuperou em 2021 mas ainda se mantém um défice considerável. O caso mais preocupante é o do cancro colorretal, com um défice de cerca de 900 mil convites por ano.
A nova unidade móvel tem equipamentos mamográficos dotados de tecnologia mamográfica digital direta e preparados para a tomossíntese.
Anestesiologista || Coordenadora da Unidade Terapêutica de Dor e Corresponsável da Unidade de Dor Aguda Pós-Operatória da Unidade Local de Saúde do Alto Minho, ULSAM, EPE
Apesar do impacto da pandemia, e ao contrário do que aconteceu nos IPO de Lisboa e Porto, o IPO de Coimbra registou um aumento dos rastreios, consultas e cirurgias.
