“A gripe tem um papel muito importante no desencadear de eventos cardiovasculares”

Manuel Carrageta, presidente da Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia (SPGG), espera que a nova vacina quadrivalente de dose elevada contra a gripe chegue, no próximo ano, a toda a população com mais de 65 anos. Em causa está não só a prevenção de infeções respiratórias graves, mas também de eventos cardiovasculares.

Estudo LATINO. Quase 40% dos adultos têm risco cardiovascular alto ou muito alto

Estudo abrangeu mais de 78 mil pessoas da ULS de Matosinhos, também seguidas nos Cuidados de Saúde Primários. A relação entre o elevado risco cardiovascular e os níveis de LDL devem levar a uma "reflexão e à adoção de estratégias para corrigir este cenário", alerta, em entrevista, a professora da FMUP e diretora do Serviço de Cardiologia do ULSM.

Doença coronária. “Os quatro principais fatores de risco continuam por controlar”

A doença coronária atinge quase meio milhão de portugueses. Em entrevista, o presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia acredita que há espaço para diminuir a prevalência da doença através de um melhor controlo dos principais fatores de risco - tabagismo, diabetes, hipertensão arterial e hipercolesterolemia. Lino Gonçalves defende um aumento da interação da Medicina Geral e Familiar com a medicina hospitalar para a aumentar a deteção precoce da doença coronária.

  • Doença Valvular Cardíaca

Doença Valvular Cardíaca. “A avaliação médica regular é fundamental”

Em entrevista, o diretor do Departamento Cérebro-cardiovascular do Hospital de Évora, Lino Patrício, aborda a importância do diagnóstico precoce da doença da válvula cardíaca e pede aos colega que "não deixem de tratar os mais idosos".

“Boa parte do excesso de mortalidade atual diz respeito a pessoas que morreram de doenças cardiovasculares”

A pandemia de SARS-CoV-2 agravou os fatores de risco das doenças cardiovasculares e aumentou em mais de 60% o risco de eventos cardiovasculares em pessoas infetadas, sublinha, em entrevista, o presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia

“O número de TAVI tem de aumentar duas a três vezes, para conseguirmos dar uma resposta adequada”

No entanto, as listas de espera para intervenção valvular aórtica são grandes, "atingindo em alguns centros um período de quase um ano", alerta, em entrevista, o cardiologista de intervenção Marco Costa, do Hospital da Luz Coimbra.

“Aquecimento global e poluição serão responsáveis por um aumento considerável da morbi-mortalidade cardiovascular”

Em entrevista, no rescaldo do Congresso Português de Cardiologia 2022, o presidente do evento destaca a elevada afluência presencial, e aborda a questão do impacto das mudanças climáticas na saúde cardiovascular, um tema, diz, "para o qual a maior parte dos cardiologistas ainda não despertou".

“A clorotalidona em associação com azilsartan é uma boa solução para ir ao encontro dos desafios que a hipertensão coloca hoje”

“O caminho que escolhemos pode fazer a diferença”, realça, em entrevista o cardiologista do Hospital de Santa Cruz, sublinhando o benefício superior dos diuréticos na prevenção da IC e dos inibidores da renina angiotensina na proteção da função renal.

Reinhold Kreutz. O futuro do tratamento e do controlo da hipertensão arterial

Em entrevista, o presidente da Sociedade Europeia de Hipertensão perspetiva o futuro, apontando para os novos fármacos em desenvolvimento e para os dispositivos de monitorização dos níveis de pressão arterial, que, no entanto, ainda devem demorar anos até poderem ser aplicados na prática clínica.

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