Reunião APIC. “Estamos a construir um programa que proporcione uma experiência formativa gratificante”

A 14.ª Reunião Anual da APIC vai realizar-se de 9 a 11 de novembro de 2023, em Peniche. O presidente da iniciativa, Pedro Jerónimo de Sousa, fala da “enorme responsabilidade” de organizar a “reunião mais importante a nível nacional na área da intervenção cardiovascular”, referindo que a Comissão Organizadora está focada na construção de um programa científico de valor para os profissionais, em prol da melhoria dos cuidados ao doente.

“Existe claramente um défice de unidades de Reabilitação Cardíaca no SNS”

Filipe Macedo, diretor do Programa Nacional para a Promoção das Doenças Cérebro-Cardiovasculares da Direção-Geral da Saúde, considera que têm sido dados passos importantes nesta área. É o caso da criação das vias verde AVC e EAM, contudo, diz que ainda é preciso apostar mais na educação para a saúde e na reabilitação cardíaca.

“É necessário investir nos serviços de Cardiologia, fornecendo mais recursos para a intervenção estrutural”

Rita Calé Theotónio é a mais recente presidente da Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC). Em entrevista ao SaúdeOnline, a cardiologista de intervenção do Hospital Garcia de Orta, em Almada, fala deste desafio, também pessoal, que assumiu em prol da Cardiologia de Intervenção.

“Temos de evoluir para uma medicina mais personalizada e centrada no doente”

Em entrevista ao SaúdeOnline, Ana Teresa Timóteo, presidente do Congresso Português de Cardiologia (CPC) 2023, falou da organização deste evento, dos objetivos delineados e do seu tema central: “Shaping the Future”. A cardiologista vê o futuro da medicina cardiovascular com otimismo. Refere que a inovação terá impacto no diagnóstico e no tratamento dos doentes, que deve ser, cada vez, mais personalizado e centrado nas necessidades de cada um.

  • hipertensão

Hipertensão. “A baixa taxa de controlo é explicada pela falta de adesão à terapêutica e pela inércia médica”

Em entrevista, a presidente-eleita da Sociedade Portuguesa de Hipertensão, Rosa de Pinho, sublinha que muitas vezes os especialistas de MGF ainda protelam o início da terapêutica anti-hipertensiva e lamenta a falta de equipas multidisciplinares nos CSP para gerir os doentes hipertensos.

Insuficiência Cardíaca. “Os PRO são importantes por nos darem uma visão da forma como a pessoa vê a doença”

Gonçalo Proença vai participar como moderador numa sessão sobre autogestão da insuficiência cardíaca (IC) na reunião “Heart Team 2023”, que vai decorrer entre 26 e 28 de janeiro, no Porto. Ao SaúdeOnline, o cardiologista do Hospital Lusíadas Lisboa aborda a importância dos patient reported outcomes (PRO) e fala de algumas das suas limitações.

Insuficiência Cardíaca. “Um fluxo mais harmonioso e dinâmico entre hospital e MGF faria a diferença no tratamento”

Entre 26 e 28 de janeiro, decorre a reunião Heart Team 2023, no Porto, organizada pelo Grupo de Estudos de Insuficiência Cardíaca (GEIC) da Sociedade Portuguesa de Cardiologia. O coordenador do GEIC, José Silva Cardoso, deixa algumas ideias do que irá estar em debate, como a organização de cuidados.

Manuel Carrageta. “Cardiologia e MGF estão de mãos dadas e quem mais ganha é o doente”

As 37.as Jornadas de Cardiologia, Hipertensão e Diabetes realizaram-se entre 12 e 14 de janeiro, em Sesimbra. Manuel Carrageta recorda os primeiros tempos de uma iniciativa que começou por ser apenas local, mas fala também de algumas das temáticas abordadas no evento como reabilitação cardíaca e o benefício do Perdão na saúde cardiovascular.

Mário Moura realça importância da ligação entre cuidados primários e hospitalares

Mário Moura, médico de família e ex-presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), é figura de destaque desde as primeiras jornadas, que se realizaram há 37 anos.

Doenças cardiovasculares. “As mulheres desvalorizam as queixas e o seu risco cardiovascular”

A desvalorização dos sintomas por parte das mulheres e também dos profissionais de saúde leva a que estas procurem menos frequentemente ajuda médica, o que conduz a um diagnóstico mais tardio (como no caso do enfarte agudo do miocárdio) e ao subtratamento, alerta, em entrevista, a cardiologista Brenda Moura, do Hospital Militar D.Pedro V.

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