Os responsáveis explicam que na escala prevista para dezembro constam vários dias com um número de elementos abaixo dos mínimos, na sua maioria tarefeiros "sem autonomia para exercer”.
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, admitiu que o problema das urgências em Portugal é “crónico”, esperando que melhore com a abertura de centros de saúde em horários complementares.
A elevada cobertura vacinal e a evolução epidemiológica favorável permitem “progredir para um modelo de resposta focado na prevenção e no tratamento da doença grave", salienta a DGS.
O aumento da afluência atinge os 40%. A maioria dos casos não são graves e não justificam uma ida à urgência. Pediatrias pedem um maior recurso aos cuidados no domicílio.
O presidente do Anemia Working Group Portugal alerta para a importância do diagnóstico precoce, sobretudo nos grupos de risco, como mulheres, grávidas, idosos, doentes com insuficiência cardíaca e renal e doentes oncológicos.
Segundo Manuel Pizarro, está a ser atribuída “prioridade à região de Lisboa e Vale do Tejo”, porque é onde “a pressão é maior”.
O consumo de álcool durante a gravidez pode expor o feto a transtornos do espetro alcoólico fetal, ligados a “dificuldades de aprendizagem, problemas comportamentais ou atrasos na fala e na linguagem”.
Na Semana Mundial de Consciencialização sobre o uso de Antimicrobianos, o pediatra Jorge Amil Dias sublinha que “mesmo em algumas infeções frequentes em Pediatria, como as otites, já há evidência robusta de que a maioria se resolve sem recurso a antibióticos”.
A DGS diz que este acréscimo de notificações se deve, em parte, "ao reforço da formação dos profissionais de saúde”.
