A implementação destas novas medidas de combate ao tabagismo vão ao encontro do que foi estabelecido no 8.º artigo da Convenção Quadro da Organização Mundial da Saúde para o Controlo do Tabaco.
De 37 países avaliados, Portugal está em 30.º lugar (desceu dez posições em relação a 2019), sendo que o país precisa de implementar urgentemente políticas de controlo de tabaco, a começar por espaços públicos livres de tabaco sem exceções.
José Melo Cristino, Professor Catedrático de Microbiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, explica de que forma a vacinação pode prevenir a infeção pneumocócica grave. O especialista foi um dos oradores do Webinar “Vacina às 9”, no qual foi dada a conhecer a nova vacina antipneumocócica conjugada. Leia a entrevista e assista ao evento na página da MSD.
Em Portugal, estima-se que a hipertensão arterial pulmonar tenha uma incidência anual de 1,5 a 2,2 casos por milhão de habitantes. Além de incapacitante, esta patologia tem uma taxa de mortalidade muito elevada.
Para o pneumologista José Alves, também, presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão, os hábitos tabágicos estão muito relacionados com a desinformação e a falta de literacia da população.
Filipe Froes, pneumologista e diretor da Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Pulido Valente-CHULN, apela à vacinação antipneumocócica. O especialista foi o moderador do Webinar “Vacina às 9”, onde foi dada a conhecer a nova vacina antipneumocócica conjugada. Leia a entrevista e assista ao evento na página da MSD.
O rastreio do cancro do pulmão será dirigido aos grandes fumadores, o do cancro do estômago “às comunidades onde o risco é mais significativo” e o da próstata a todos os homens com idades superiores a 50 anos.
“A pneumonia continua a ser um fator de risco de mortalidade importante", sublinha Gustavo Tato Borges, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública.
O estudo, publicado na revista Nature Communications, mostrou que a bactéria S. aureus “tem um estilo de vida intracelular predominante, o que pode justificar a mudança dos critérios clínicos para escolha de antibióticos contra esta bactéria”.
O número de doentes em reabilitação respiratória e em lista de espera "é francamente inferior ao expectável", sublinha a diretora do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias da DGS. Em entrevista, Cristina Bárbara defende o envolvimento dos municípios e dos centros de saúde nesta área.
