Desafios em Oncologia. “Alargamento dos rastreios, acesso a novos fármacos e redefinição dos Centros de referência são desejáveis”

Em entrevista, o presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia, Miguel Abreu, antecipa o próximo congresso nacional da especialidade, que vai decorrer entre de 16 a 18 de novembro no Porto, para o qual parte "com expectativas altas" e aborda também o estado atual da Oncologia em Portugal e os maiores desafios nos próximos anos.

  • cancro da mama

Cancro de mama Luminal B HER2 negativo. “A associação de inibidores das ciclinas à hormonoterapia tornou possível uma sobrevivência superior a 5 anos”

Os cancros de mama Luminal B representam cerca de 25% do total de casos da doença que surgem em Portugal todos os anos e têm, geralmente, um "mau prognóstico", diz, em entrevista, a oncologista Tatiana Cunha Pereira, do IPO de Coimbra.

  • cancro da mama

Cancro da mama em homens. “Há uma grande necessidade de investigação”

O cancro da mama em homens é uma doença rara, que precisa de ser alvo de mais investigação. Pese embora alguns avanços, muitos dos conhecimentos e tratamentos são ainda extrapolados das mulheres para os homens, o que é um risco, admite a diretora da Unidade de Cancro da Mama da Fundação Champalimaud, Fátima Cardoso.

Entrevista. Mais de 80% dos cancros do pulmão são detetados já em estado avançado

Em Portugal diagnosticam-se "cerca de 5000 casos/ano, sendo que mais de 80% estão em estadios não cirúrgicos", explica o Presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, sublinhando a importância do diagnóstico precoce.

Cancro do Pulmão. “Com a imunoterapia e terapêuticas alvo podemos ter sobrevivas de 20-30%”

É necessário consciencializar a comunidade médica e civil para este avanço, sublinha, em entrevista, a oncologista do IPO do Porto. O cancro do pulmão “é cada vez mais uma doença crónica”, diz a especialista.

Cancro da Cabeça e Pescoço. “Imunoterapia mostra avanços promissores na qualidade de vida e sobrevivência”

Com os resultados do estudo Keynote-048, "pembrolizumab combinado a quimioterapia, tornou-se o padrão de tratamento do carcinoma de cabeça e pescoço metastático com expressão CPS (PD-L1) ≥1, com resultados positivos em taxa de resposta e sobrevida global", destaca o oncologista do Hospital de Ponta Delgada.

  • oncologia

Carcinoma de Células Renais. “Pembrolizumab adjuvante reduz o risco de recorrência em 32%”

O benefício do pembrolizumab é "particularmente importante no sugbrupo de doentes com diferenciação sarcomatóide", especifica, em entrevista, a diretora do Serviço de Oncologia do IPO de Coimbra. A especialista lamenta que esta opção terapêutica esteja aprovada apenas na doença metastizada.

  • Cancro da cabeça e pescoço

Até 30% dos cancros da mama acabam por metastizar. Mas a taxa de sobrevivência tem aumentado

Há uma década, a sobrevivência de cancro da mama metastizado era de cerca de 2 anos. mas, com a "evolução do tratamento, este valor tem vindo a aumentar", destaca, em entrevista, a oncologista do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho e vice-presidente da AICSO.

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