30% dos doentes covid desenvolveram delirium nos Cuidados Intensivos
Na avaliação, após alta do Serviço de Medicina Intensiva do CHUSJ, destaca-se que 23 e 21% dos sobreviventes apresentavam sintomatologia depressiva e ansiosa.
Na avaliação, após alta do Serviço de Medicina Intensiva do CHUSJ, destaca-se que 23 e 21% dos sobreviventes apresentavam sintomatologia depressiva e ansiosa.
Mais de 75% dos participantes enlutados apresentam “sintomatologia ansiosa” e dois terços “sintomatologia depressiva”, números muito acima do expectável.
A investigação, publicada na Lancet Public Health, avança com uma associação entre os casos graves de covid-19 e a saúde mental 16 meses após a infeção.
Mesmo naqueles que não precisaram ser hospitalizados, podem persistir problemas de saúde mental ou aparecer nas semanas e meses após a fase aguda da doença, diz um estudo realizado nos EUA.
Resultados revelam influência de estados depressivos no desenvolvimento de alterações metabólicas e de fatores de risco cardiovasculares.
23,1% dos participantes do estudo desenvolveu sintomas de ansiedade num nível moderado e 17% de depressão.
Apesar de mais estudos serem necessários para confirmar a eficácia dos antidepressivos no combate à covid-19, resultados são “o abrir de uma possibilidade”.
Trata-se do primeiro estudo nacional a quantificar os internamentos por perturbação bipolar.
Indivíduos com transtorno bipolar são mais propensos a apresentar fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Alguns estudos já sugerem que o microbioma pode estar associado à saúde mental, nomeadamente, que as bactérias do intestino têm um impacto relevante no cérebro.