Renato Nunes, coordenador da Unidade de Reabilitação do AVC do Hospital da Prelada, alerta para a importância de se apostar na reabilitação do doente AVC e defende uma estratégia nacional integrada. Hoje assinala-se o Dia Nacional do Doente com AVC.
Estima-se que, em Portugal, as cefaleias tenham um custo total indireto de cerca de 4 milhões de euros por dia útil e cerca de 954 milhões de euros por ano, de acordo com a associação MiGRA.
Esta é a primeira vez que células-tronco pluripotentes induzidas são usadas desta maneira num organismo vivo, sublinharam os investigadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.
Os cuidadores apresentam um risco mais elevado de depressão, ansiedade, problemas cardiovasculares e respiratórios, de acordo com a equipa do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto.
O projeto, desenvolvido pela Universidade de Coimbra com a participação de investigadores do Instituto Pedro Nunes, consiste na “produção de dispositivos médicos biodegradáveis para regeneração de nervos periféricos, com recurso à impressão 3D”.
O novo dispositivo é capaz de detetar concentrações mínimas de dopamina em amostras biológicas de baixo volume, ajudando a combater doenças neurológicas como Parkinson ou Alzheimer.
Em entrevista, a coordenadora da Unidade Cerebrovascular do CHULC destaca o “imenso benefício” da trombectomia, cujo acesso é satisfatório em Portugal, em comparação com o resto da Europa. “O mesmo não se pode dizer quanto ao acesso à trombólise, ao internamento em Unidade de AVC e à reabilitação”, ressalva.
"É um método mais cómodo para doentes, menos dispendioso para hospitais e é rápido e preciso", afirma o investigador Hugo Santos, da NOVA School of Science and Technology | FCT NOVA.
Em entrevista, o coordenador da Unidade de AVC (UAVC) do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho lamenta que uma grande parte dos doentes com AVC agudo ainda seja internada em enfermaria geral e sublinha que “não há intervenção terapêutica mais eficaz” do que a realizada numa UAVC. A UAVC do CHVNGE continua a ser a única em Portugal com certificação europeia.
Para além das assimetrias regionais no acesso a unidades de AVC, que podem colocar em causa a prestação de cuidados, outro problema é a falta de equipas próprias nestas unidades, sublinha, em entrevista, o neurologista Miguel Rodrigues.
