“A elevada procura pelas Jornadas é fruto de um trabalho contínuo, crescente e de qualidade”

Os médicos de família Rui Costa, Paulo Pessanha e Manuel Viana são os criadores e presidentes das Jornadas Multidisciplinares de MGF, que este ano somam a sua 6.ª edição. Em conversa com o SaúdeOnline Rui Costa conta que já superam as expectativas em relação ao número de inscrições, uma vez que já ultrapassaram as esperadas duas mil.

As primeiras consultas abertas do bebé em MGF

“As primeiras consultas abertas do bebé” é o tema de uma das sessões Casos Clínicos Flash destas jornadas. Inês Silva, especialista em Medicina Geral e Familiar e uma das oradoras da sessão, refere que “a fase inicial da vida de um bebé constitui um desafio significativo para as famílias, pelo que o médico de família desempenha aqui um papel muito importante”.

Revisão do preço compreensivo na hemodiálise para manter “altos níveis de qualidade”

Um estudo intitulado “Preço compreensivo da hemodiálise em Portugal”, de autoria de Eduardo Costa, especialista em Economia da Saúde, financiado pela Associação Nacional de Centros de Diálise (ANADIAL), revelou que a introdução de um modelo dinâmico de preço compreensivo e a eventual revisão do modelo de gestão integrada da doença renal crónica são instrumentos cruciais para garantir a continuidade da excelência dos cuidados de hemodiálise prestados aos doentes em Portugal, com reflexos na sua longevidade e na sua qualidade de vida. Sofia Correia de Barros, presidente da ANADIAL, fala sobre o mesmo.

  • doença renal

“A doença renal será a 5.ª patologia com maior impacto sobre a qualidade de vida em 2040”

No âmbito do Dia Mundial do Rim, que se assinala hoje, Edgar Almeida, presidente da Sociedade Portuguesa de Nefrologia, fala sobre a doença renal crónica, seus sintomas, consequências e desafios em termos de tratamento. O nefrologista alerta para os diagnósticos tardios e para os impactos que esta patologia tem em termos de qualidade de vida.

“Estima-se que a doença renal crónica venha a ser a 5.ª causa de morte no Mundo em 2040”

Ana Farinha, nefrologista e coordenadora em clínicas de hemodiálise, fala sobre a doença renal crónica e sobre os tratamentos de hemodiálise e diálise peritoneal. A médica considera que mais do que tratar a patologia na sua fase terminal, é mais importante apostar na sua prevenção, até porque se trata de uma doença com forte impacto na qualidade de vida dos doentes e cujos números têm vindo a aumentar.

  • Mónica Reis

“Os médicos devem procurar ativamente a doença renal e estar conscientes desta necessidade”

Mónica Reis, coordenadora do Núcleo de Estudos da Diabetes Mellitus da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, fala sobre a relação diabetes/rim, que segundo indica não é, como se pensava, uni vetorial. A internista realça, sobretudo, a necessidade da procura ativa da doença renal em doentes diabéticos, visto que quando há sintomatologia, esta disfunção já se encontra em fase avançada.

“Estima-se que 10 a 14% dos adultos possam ter diabetes e mais de 60% excesso de peso ou obesidade”

De acordo com João Jácome de Castro, presidente das 13.as Jornadas Práticas de Diabetologia e Obesidade em MGF da Zona Sul, a diabetes e a obesidade são das doenças endócrinas mais frequentes. Os números são importantes e é preciso que os médicos definam objetivos para cada doente e se dediquem a tratar estas patologias. Ainda assim, o endocrinologista é otimista quanto ao futuro, uma vez que as terapêuticas são cada vez “mais eficazes e seguras”.

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