70% dos portugueses disponíveis para fazer rastreio ao cancro do pulmão
Associação Pulmonale quer ver implementado o rastreio em Portugal de modo a antecipar o diagnóstico.
Associação Pulmonale quer ver implementado o rastreio em Portugal de modo a antecipar o diagnóstico.
Aproximadamente 10% pacientes com AR são diagnosticados com Doença Pulmonar Intersticial. Estudo procurou investigar as causas associadas à progressão da DPI.
No webinar promovido no âmbito do Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar, a enfermeira Tânia Cardoso apresentou o Programa de Reabilitação do Hospital Pulido Valente.
O acesso dos doentes aos Cuidados de Saúde Primários (CSP) ficou comprometido durante alguns meses na pandemia. Por isso, o número de doentes que chegam ao IPO do Porto com cancros do pulmão em fase avançada aumentou. “Muitas vezes nem sequer temos capacidade de tratar o cancro”, sublinha a diretora clínica e oncologista Marta Soares.
Fármaco já é financiado em Portugal para o tratamento de 1.ª linha. Em entrevista, a pneumologista do IPO de Lisboa Carina Gaspar sublinha que é uma “opção bastante atrativa logo em primeira linha, sobretudo porque reduzimos significativamente o risco de que os doentes venham a desenvolver metástases cerebrais”.
Em entrevista, o pneumologista do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Fernando Barata destaca a importância da recente aprovação de financiamento do uso de pembrolizumab no SNS nestes doentes.
Estudo mostra que a utilização precoce e direcionada do fármaco evitou a morte ou progressão da insuficiência respiratória grave.
Há duas décadas o tratamento passou a ter armas terapêuticas que permitem dar mais qualidade de vida aos doentes e retardar a progressão da doença. Contudo, Filipa Ferreira, cardiologista e coordenadora da Unidade de Hipertensão Pulmonar do Hospital Garcia de Orta, ainda identifica um atraso importante no diagnóstico que compromete os outcomes do tratamento.
A pneumologista do CHVNG/Espinho e vice-presidente da SPP, Teresa Shiang, destaca a importância da abordagem multidisciplinar e defende mais formação sobre esta doença para os médicos de família.
A sessão, destinada exclusivamente a profissionais de saúde, procura alertar para um controlo adequado à patologia e reforçar a importância da terapêutica.