“O cancro do pulmão é incrivelmente heterogéneo”, diz, em entrevista, o diretor médico da Merck. Por isso, têm vindo a ser desenvolvidos fármacos dirigidos a determinadas mutações genéticas.
Coordenadora da CUF Instituto Oncologia Norte; Responsável da Unidade Cancro do pulmão HCUF Porto
Doentes com Cancro do Pulmão de Não Pequenas Células avançado previamente tratado e com skipping do exão 14 do MET, que antes não tinham um tratamento dirigido, contam agora com uma opção terapêutica dirigida ao MET: o tepotinib. O oncologista e diretor do Serviço de Oncologia do Centro Hospitalar Universitário do Porto, António Araújo, sublinha o “contributo” que este fármaco traz no que diz respeito à sobrevivência - mas também à taxa e duração da resposta – “num grupo de doentes com um mau prognóstico”.
Numa altura em que cada vez mais se discute a importância da medicina de precisão, os testes moleculares são sem qualquer dúvida uma importante ferramenta de auxílio na escolha da melhor terapêutica para os doentes com estadios avançados de Cancro do Pulmão de Não Pequenas Células. Contudo, “a determinação de biomarcadores nesta patologia ainda não faz parte da rotina em alguns centros nacionais, alerta em entrevista, Luís Cirnes, técnico coordenador do laboratório de Patologia Molecular do IPATIMUP.
