Tanto os iSGLT2 como os agonistas do GLP-1 têm bom perfil de segurança e benefícios CV. Contudo, para que os efeitos dos novos fármacos se façam sentir, o endocrinologista do Hospital das Forças Armadas sublinha que é necessário combater a inércia clínica dos especialistas e a apostar na adesão à terapêutica dos doentes.
O diretor do Serviço de Medicina Interna do Hospital Garcia de Orta conta como tem sido monitorizar a DMT2 durante a pandemia e considera que os novos fármacos para controlo da doença vão melhorar os outcomes terapêuticos, com mais segurança cardiovascular e eficácia.
É preciso apostar no diagnóstico precoce da diabetes e das complicações resultantes do controlo desadequado da doença, diz o diretor clínico da APDP. Só assim se conseguirá diminuir a elevada incidência e prevalência da DMT2 em Portugal.
"iSGLT2 são primeira opção terapêutica logo a seguir ou em simultâneo com a metformina", sublinha a internista do Centro Hospitalar do Oeste.
Apesar da doença CV estar presente em cerca de 35% da população estudada, só cerca de 22% dos doentes estavam medicados com fármacos antidiabéticos com benefício CV demonstrado, sublinha o endocrinologista do Centro Hospitalar de Lisboa Central.
"Os ensaios STEP mostraram evidência de perda de peso em várias populações com obesidade e pré-obesidade e em diferentes circunstâncias", sublinha a Presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade.
O alargamento de uma indicação terapêutica antidiabética aos doentes em risco de insuficiência renal é um “marco histórico”, afirma a diretora-geral da Mundipharma em Portugal.
O médico endocrinologista do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, explica que as guidelines internacionais recomendam a suplementação da população obesa com vitamina D.
"Os estudos não são todos coincidentes, mas alguns apontam para que cerca de 8 a 12% dos abortos ocorram por problemas da tiroide", alerta a endocrinologista Inês Sapinho, médica coordenadora do Serviço de Endocrinologia e da Unidade de Tiroide do Hospital CUF Descobertas.
A Sociedade Portuguesa de Endocrinologia alerta que o mau funcionamento desta glândula dificulta a fecundação e aumenta o risco de aborto.
