Uma equipa da Fundação Champalimaud, liderada pela hematologista Cristina João, descobriu uma série de proteínas com potencial para serem novos biomarcadores do mieloma múltiplo.
Bolsa dirige-se a investigadores nacionais ou estrangeiros que desenvolvam projetos em instituições portuguesas.
Em Portugal, são registados entre 300 e 500 novos casos por ano. Em entrevista, o médico interno de Hematologia José Guilherme Freitas destaca a importância dos "avanços terapêuticos".
Programa oferece apoio financeiro a jovens investigadores para a impulsionar descobertas nas áreas de doenças hematológicas malignas, tumores sólidos, VIH, doenças hepáticas e antifúngicas.
Em 26 anos do serviço de hematologia, é a primeira vez que é atingido esse marco, o que representa um "incremento da atividade”, diz o hematologista Rui Bergantim.
Já foram divulgados os dados de seguimento a cinco anos do estudo ZUMA-1, em doentes com linfoma de grandes células B refractário.
Trata-se de um projeto inovador em Portugal, em que os investigadores da Faculdade de Medicina de Coimbra contam com o apoio dos centros de saúde.
Os investigadores descobriram que a ativação contínua da função da proteína IL-7R desencadeia a proliferação exagerada de leucócitos, originando a leucemia aguda grave.
Nesta edição, os prémios distinguem um trabalho sobre o diagnóstico e prognóstico do lúpus, outro sobre a recuperação funcional após uma lesão da medula espinhal e outro sobre o melhor conhecimento da leucemia.
“O Laboratório de Hemostase tem tido um crescimento sustentado e é expectável que em 2021 realize mais de 450 mil análises de coagulação", confirma o responsável, João Mariano Pego.
