Afluência às urgências aumentou em 2022 e aproxima-se dos níveis pré-pandemia
No ano passado, registaram-se mais de 6 milhões de atendimentos e duas regiões do país já sentiram uma procura maior do que antes da pandemia.
No ano passado, registaram-se mais de 6 milhões de atendimentos e duas regiões do país já sentiram uma procura maior do que antes da pandemia.
De acordo com Manuel Pizarro, são emitidas, em média, 700 mil baixas de curta duração por ano, o que representa “uma pequena parte daquilo que é possível a linha SNS 24 fazer”, mas também um alívio significativo para os cuidados de saúde.
E “há um nível de falência dos tratamentos por causa disso”, alerta o intensivista João Gonçalves Pereira, presidente do Grupo de Investigação e Desenvolvimento em Infeção e Sépsis.
Se há uma complicação, o doente vai para a urgência, “sobrecarregando-a com problemas que poderiam ser resolvidos no lar”, diz o presidente da Associação dos Médicos dos Idosos Institucionalizados, João Gorjão Clara.
Instituição do Dia Nacional da SII visa aumentar a sensibilização da população para esta condição e o reconhecimento do seu impacto na qualidade de vida dos seus portadores.
“O recurso ao ‘Dr. Google’ é cada vez mais comum, mas importa saber como filtrar a informação que nos é apresentada”, defendem os especialistas.
Segundo os especialistas, o que poderá começar a ser aliviado nesta fase é a obrigatoriedade de apresentar certificados de vacinação para entrar nos diferentes espaços.
Rt está em descida acentuada em todo o país e já se aproxima de 1. Casos reais são mais do dobro dos registados oficialmente.
É a estimativa do grupo de trabalho de acompanhamento da pandemia do Instituto Superior Técnico, que defende que se deve começar a “preparar o pós covid-19 em Portugal”.
Neste momento, 71,5% da população elegível na Áustria tem o ciclo de vacinação completo, um número baixo se comparado com o de outros países europeus.