“Selpercatinib é o fármaco com melhor perfil de segurança e tolerabilidade no cancro da tiroide avançado”

Miguel Melo, endocrinologista do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, realça a “mais-valia” da nova terapêutica para doentes com cancro da tiroide em estadio avançado e com mutação do gene RET. O especialista fala ainda da importância do diagnóstico molecular. O endocrinologista foi um dos oradores do simpósio ‘Os avanços da Oncologia de Precisão no cancro da tiroide: onde estamos e para onde vamos?’, promovido pela Lilly no Congresso Português de Endocrinologia, que decorreu em fevereiro, no Algarve. 

Trombose Venosa Profunda. “A anticoagulação é a estratégia de primeira linha”

 Melanie Ferreira, especialista em Medicina Interna no Hospital Garcia de Orta, alerta para a gravidade da trombose venosa profunda (TVP), uma condição clínica que se confunde muitas vezes com outras patologias, nomeadamente as musculoesqueléticas. Em entrevista, fala da relevância do uso dos novos anticoagulantes, que "vieram ajudar e melhorar a gestão da TVP". 

Anticoagulação em doentes com trombose associada ao cancro

Perante um doente oncológico com suspeita ou confirmação de Trombose Venosa Profunda, a terapêutica indicada é um anticoagulante oral direto. A conclusão é dos diversos estudos que sublinham a “eficácia, segurança e boa adesão terapêutica” destes fármacos em doentes com cancro.

Fibrilhação auricular e diabetes. “A hipocoagulação destes doentes é mandatória”

Luís Andrade, diretor do Serviço de Medicina Interna do Centro Hospitalar Entre o Douro e Vouga, alerta para o "elevadíssimo risco cardiovascular" dos doentes com fibrilhação auricular (FA) e diabetes. De acordo com o especialista, são cerca de 40% os doentes que sofrem de ambas as patologias.

Doença arterial periférica. “O diagnóstico precoce é importantíssimo”

Afonso Castelo Branco, especialista em Medicina Geral e Familiar na USF Penacova, fala sobre doença arterial periférica, que é “um marcador de aterosclerose disseminada e generalizada”. Como tratamento defende a dupla inibição trombótica, que também previne eventos cardiovasculares, assim como a adoção de estilos de vida saudáveis.

Entrevista. “Os mais velhos dão um contributo enorme à sociedade”

Maria João Quintela, vice presidente da Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia (SPGG), salienta a necessidade de os idosos terem acesso “a cuidados [de saúde] integrados e multidisciplinares”. A responsável falou sobre a saúde dos mais velhos e a sua importância na sociedade à margem do 42.º Congresso Português de Geriatria e Gerontologia, que decorreu entre 23 e 25 de novembro, em Lisboa.

Entrevista. “Temos de saber dominar as síndromes geriátricas”

Manuel Carrageta, presidente da Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia (SPGG), faz um balanço do 42.º Congresso Português de Geriatria e Gerontologia, que decorreu entre 23 e 25 de novembro, em Lisboa. Em entrevista, alerta ainda para a necessidade de haver mais formação em Geriatria, porque “as pessoas mais velhas não têm apenas mais anos, são de facto diferentes”.

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