Diogo Ayres de Campos, presidente da Federação das Sociedades Portuguesas de Obstetrícia e Ginecologia (FSPOG), falou hoje da situação difícil da especialidade Obstetrícia-Ginecologia na sessão de abertura do 23.º Congresso de Obstetrícia e Ginecologia.
Diogo Ayres de Campos, presidente da Federação das Sociedades Portuguesas de Obstetrícia e Ginecologia, acredita que melhores dias virão para a Ginecologia-Obstetrícia. Para já, é preciso manter o foco na qualidade e na atualização de conhecimentos. Já basta a crise do SNS e a falta de tempo para investigação.
Esta solução "quebra a ligação entre os hospitais e as grávidas", admite o coordenador da Comissão de Acompanhamento de Resposta em Urgência de Obstetrícia e Blocos de Parto.
A Comissão de Acompanhamento de Resposta em Urgência de Obstetrícia e Bloco de Parto, liderada por Diogo Ayres de Campos, esclarece, no entanto, que esta situação não implica o encerramento de maternidades.
"Isso implica ter um grupo de pessoas que avalia os casos e que devia ser sediado na DGS”, diz o coordenador da comissão de acompanhamento de resposta em urgência de obstetrícia.
“Uma das hipóteses em cima da mesa é a de concentrar recursos de algumas maternidades”, admite o coordenador nacional da comissão de acompanhamento.
Ao SaúdeOnline, o presidente da FSPOG, Diogo Ayres-de-Campos faz uma antevisão do próximo congresso de Obstetrícia e Ginecologia e destaca o entusiasmo com o regresso ao formato presencial.
