“As tutelas devem perceber que tem de existir uma maior igualdade entre UCSP e USF”

Enquanto a UCSP de Loures não tem coordenador, Alda Monteiro assume essa responsabilidade, apesar de ser diretora clínica para os cuidados de saúde primários da ULS Loures-Odivelas. Com o lema do trabalho em equipa de saúde familiar, quis que a entrevista contasse com a participação dos responsáveis das áreas de Enfermagem e dos Assistentes Técnicos/Secretariado Clínico. Os três são unânimes: as UCSP não se vão extinguir e podem ser uma mais-valia para as novas gerações, mas é preciso que a tutela dê os mesmos incentivos a quem trata, sobretudo, dos utentes sem médico de família e com maiores necessidades.

Cancro do pulmão. Rastreio com TAC permitiu “redução de mortalidade em 20–25%”

O cancro do pulmão continua a ser diagnosticado tardiamente e o Governo anunciou que iria implementar, em breve, dois projetos-piloto de rastreio. Daniela Madama, membro da Comissão Científica do Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão (GECP), aborda a importância desta medida, mas sem deixar de realçar os desafios inerentes, para que se dê uma resposta adequada a todos os resultados positivos.

Encontro de Outono da APMGF. “É uma forma de promover o diálogo entre diferentes gerações e perspectivas”

Andreia Lobo é membro da Comissão Organizadora da 2.ª edição do Encontro de Outono da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF). Em entrevista, faz uma antevisão do que se pode esperar de um evento, onde se dá importância à partilha de experiências entre gerações diferentes e que irá decorrer entre 20 e 22 de novembro, em Fátima.

“Na ULS Algarve estamos a reter mais de 90% dos médicos de família recém-especialistas”

Rubina Correia, diretora clínica para os cuidados de saúde primários (CSP) da ULS Algarve, considera que a transição para modelo unidade local de saúde (ULS) tem sido “intensa”. Mesmo assim, garante que tudo se tem feito para que os cuidados primários deem resposta a uma população cada vez mais envelhecida, um desafio ao qual se acrescenta o dos migrantes e dos turistas. Para atrair e fixar novos médicos de família, a responsável destaca alguns projetos, que começam a fazer a diferença.

“Enquanto o SNS se mantiver como está, vamos continuar a assistir ao seu definhamento progressivo”

Armando Brito de Sá aposentou-se ao fim de 41 anos de Medicina, dos quais 37 em Medicina Geral e Familiar, mas não ficou parado. Reduziu o número de horas dedicadas à profissão, mas mantém-se como médico ativo no Serviço Nacional de Saúde. Tendo participado na reforma dos cuidados de saúde primários, admite que não é fácil ir embora. Em entrevista, alerta para a necessidade de se mudar o atual modelo de saúde, para não se correr o risco do colapso do SNS. E deixa algumas dicas aos mais jovens para que a MGF seja sinal de satisfação e não de burnout.

ULS Coimbra. “Estamos a apostar em projetos de proximidade, querendo sair do hospital para a comunidade”

São vários os projetos de proximidade que a ULS Coimbra tem em curso para que haja uma verdadeira integração entre cuidados primários e hospitalares, segundo Almerinda Rodrigues, diretora clínica para os cuidados de saúde primários da ULS Coimbra. A responsável dá a conhecer alguns e também fala sobre as mais-valias de se ser uma ULS universitária.

Doenças do fígado. “As provas hepáticas devem ser valorizadas” para combater subdiagnóstico

Paula Peixe é a nova presidente da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF). Em entrevista ao SaúdeOnline, alerta para o subdiagnóstico das doenças hepáticas e para a importância da avaliação clínica, com três testes laboratoriais, considerados essenciais para um diagnóstico precoce.

“A continuidade de cuidados está a ser posta em causa com a falta de resolutividade dos centros de saúde”

Luís Pisco é médico de família, mas teve uma carreira muito dedicada à Gestão na Saúde. Uma mudança que, diz, foi “acidental”. Em entrevista, fala sobre a sua preocupação com a Medicina Geral e Familiar e os cuidados de saúde primários (CSP), no geral.

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