ESC 2023. Compromisso na área Cardiovascular
O Congresso Europeu de Cardiologia de 2023 teve como tema "Unir Forças para Proteger o Coração".
O Congresso Europeu de Cardiologia de 2023 teve como tema "Unir Forças para Proteger o Coração".
Mariana Alves, médica internista no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, alerta, em entrevista, para o acompanhamento do doente geriátrico. Face à complexidade destes doentes, com multipatologia, considera que os cuidados de saúde primários têm um papel "fundamental" no controlo das várias comorbilidades que aumentam risco de doença cardíaca. Alerta ainda para a "cascata iatrogénica" por causa da polimedicação.
Luís Andrade, diretor do Serviço de Medicina Interna do Centro Hospitalar Entre o Douro e Vouga, alerta para o "elevadíssimo risco cardiovascular" dos doentes com fibrilhação auricular (FA) e diabetes. De acordo com o especialista, são cerca de 40% os doentes que sofrem de ambas as patologias.
Assistente Hospitalar de Medicina Interna no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte - Hospital de Santa Maria
A terapêutica de anticoagulação no doente geriátrico nem sempre foi possível. Atualmente, é uma opção importante para prevenir acidentes cardiovasculares, segundo João Morais, diretor do Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar de Leiria.
Professor Auxiliar Convidado, NOVA Medical School/Assistente Hospitalar Medicina Interna, CHULC/Vogal da Região Sul da Direção da Sociedade Portuguesa de Aterosclerose/Secretário-Geral do Núcleo de Estudos de Prevenção e Risco Vascular da SPMI
Assistente Hospitalar em Medicina Interna, Unidade de Doença Vascular Pulmonar do Centro Hospitalar Universitário de Santo António
Um grupo de imuno-hemoterapeutas querem reunir diferentes especialistas para se partilhar e produzir conhecimento em patologias que afetam crianças e adultos.
A doença coronária atinge quase meio milhão de portugueses. Em entrevista, o presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia acredita que há espaço para diminuir a prevalência da doença através de um melhor controlo dos principais fatores de risco - tabagismo, diabetes, hipertensão arterial e hipercolesterolemia. Lino Gonçalves defende um aumento da interação da Medicina Geral e Familiar com a medicina hospitalar para a aumentar a deteção precoce da doença coronária.
Os acidentes vasculares cerebrais continuam a ser a principal causa de morte em Portugal, segundo indicam os dados deste ano do Instituto Nacional de Estatística. Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, alerta para a importância da adoção de hábitos de vida saudável e para o diagnóstico precoce de algumas patologias que aumentam o risco de AVC.