48 milhões de pessoas podem morrer sem acesso cuidados paliativos até 2060
A conclusão é de um estudo hoje divulgado, onde participa uma investigadora portuguesa.
A conclusão é de um estudo hoje divulgado, onde participa uma investigadora portuguesa.
Comissão Nacional de Cuidados Paliativos alerta que estão cobertas apenas 28% das necessidades. Nenhuma das unidades existentes em Portugal tem nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais ou fisioterapeutas a tempo inteiro.
Lei aprovada em maio entra agora em vigor e reforça os direitos do doente, que pode pedir uma sedação para aliviar as dores. Amarrar doentes só deve ser possível em casos excecionais. Contudo, a decisão final cabe sempre ao médico.
Há atualmente 376 camas de internamento em cuidados paliativos na rede pública. Já as equipas de suporte a paliativos aumentaram mais de 50% no mesmo período - são atualmente 63 equipas intra-hopitalares e comunitárias.
Bastonária da Ordem dos Enfermeiros diz que faltam camas de cuidados paliativos e continuados, bem como enfermeiros. CDS quer regular a regular a sedação paliativa. Partidos à esquerda criticam a iniciativa dos centristas, que dizem ser redundante.
Em Portugal, 71% das mortes de adultos e 33% das mortes de crianças devem-se a doenças que necessitam reconhecidamente de cuidados paliativos.
Os Cuidados Paliativos do Hospital de Cantanhede, que servem doentes terminais de Coimbra, Figueira da Foz e Leiria, está em "risco de falência eminente" por falta de médicos, alertou o Sindicato dos Médicos da Zona Centro (SMZC).
A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP), em parceria com as Farmácias Holon, Universidade Católica Portuguesa e o Observatório Português dos Cuidados Paliativos (OPCP), promoveu um estudo de perceção sobre os cuidados paliativos em Portugal.
O Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), da Universidade do Porto, vai reforçar a investigação e a formação em cuidados paliativos, no âmbito de um acordo que assina amanhã com o Ministério da Saúde