No Dia Mundial do Rim, que se assinala hoje, Ana Farinha alerta para o impacto da doença renal crónica (DRC) a nível individual, social e económico. A secretária da Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN) deixa ainda críticas à falta de registos sobre doentes que não fazem hemodiálise e ao modelo de pagamento de tratamentos a entidades convencionadas.
No âmbito do Dia Mundial do Rim, que se assinala hoje, a SPN sublinhou, em comunicado, tratar-se de uma doença “bastante limitadora” e com custos que representam entre 2% e 6% do orçamento dos cuidados de saúde.
"É um método mais cómodo para doentes, menos dispendioso para hospitais e é rápido e preciso", afirma o investigador Hugo Santos, da NOVA School of Science and Technology | FCT NOVA.
O Encontro Renal 2022 decorre entre hoje e sábado, no Algarve, juntamente com o XXXVI Congresso APEDT. A antevisão do evento que junta os especialistas na área da Nefrologia é feito por Luísa Lobato, nefrologista no Centro Hospitalar Universitário do Porto, e presidente do Encontro.
Em Portugal, estima-se que cerca de 10% da população sofra de doença renal crónica e a principal causa de doença renal nas pessoas que iniciam diálise é a diabetes.
Segundo o nefrologista Aníbal Ferreira, “A manutenção de uma boa perfusão renal, de um débito plasmático renal efetivo, da hidratação do doente, bem como o tratamento dos principais fatores de risco e o compromisso do débito cardíaco são os passos-chave para otimizar a função renal e evitarmos o desenvolvimento de lesão renal aguda”.
