Novos dados provenientes da análise integrada de quatro ensaios clínicos internacionais que avaliam a segurança e eficácia de um fármaco para tratamento da infeção por VIH foram apresentados na Conferência Internacional da SIDA.
Um paciente de São Paulo pode ser a primeira pessoa curada sem recorrer a transplantes agressivos de células estaminais, segundo revela um estudo.
Esta é a conclusão da Abraço (Associação de Apoio a Pessoas com VIH/SIDA). Houve um maior registo de pessoas com doenças sexualmente transmissíveis, resultado da diminuição de distribuição de preservativos.
Os estudos apresentados pela Gilead Sciences, mostram que o novo medicamento anti VIH alcançou taxas elevadas de supressão virológica, baixa incidência de eventos adversos e sem resistências emergentes
Medicamento está indicado para o tratamento do VIH-1 em adultos sem tratamento prévio. Os dados do estudo foram apresentados durante uma sessão de posters de última hora na conferência ID Week 2018, em São Francisco.
No início de 2011 foi celebrado um protocolo entre o Hospital de Cascais e os Estabelecimentos Prisionais (EP) de Linhó e de Tires que previa a deslocação de uma equipa médica para tratar reclusos infetados pelo VIH. Sete anos depois, contabilizam-se 74 pacientes com a carga viral controlada graças a uma estratégia que beneficiou tanto pacientes como os profissionais de saúde envolvidos.
Já são mais de 200 as farmácias que receberam a formação necessária para poderem entregar medicação para o VIH. Ministério da Saúde pretende alargar a medida, que poupa tempo aos doentes, a todo o país até ao final do ano.
Milhares de ativistas de vários países concentraram-se na capital holandesa para protestar contra os obstáculos ao acesso a medicamentos contra o VIH e a falta de financiamento para a luta contra a sida.
Portugal fez um progresso enorme desde os anos 90 e está agora muito perto de alcançar o objetivo 90-90-90 a par do Reino Unido, Suécia ou Dinamarca. Diretora do Programa Nacional para o VIH avisa que é preciso manter o empenho.
Legislação atual impede a realização de testes em casa mas governo vai mudar a lei. Objetivo é diminuir a "elevada" taxa de diagnósticos tardios em Portugal. Tratamento em farmácias comunitárias vai ser alargado para além da área de Lisboa.
