Terapêuticas oncológicas já representam 30% da despesa total
Mais de um terço da despesa com fármacos é para tratamentos oncológicos. No primeiro trimestre de 2019 já se gastaram mais 32 milhões de euros.
Mais de um terço da despesa com fármacos é para tratamentos oncológicos. No primeiro trimestre de 2019 já se gastaram mais 32 milhões de euros.
Mais de metade dos utentes (52%) deparou-se com indisponibilidade de medicamentos na farmácia durante 2018, percentagem essa que aumenta exponencialmente nas regiões do interior do país, revelou um estudo.
As mulheres são 60% mais afetadas por interação de medicamentos do que os homens, verificando-se uma maior afetação consoante a idade, diz um estudo realizado no Brasil.
Entre 2014 e 2018, o Estado comparticipou 56 novos medicamentos, o que representa, só em 2018, uma despesa de cerca de 40 milhões de euros. Os fármacos com mais investimento foram os que auxiliam a deixar de fumar e novos anticoagulantes orais.
A Associação Portuguesa de Estudantes de Farmácia está contra a realização de descontos nas farmácias portuguesas, das únicas da Europa onde esta situação se verifica.
Os produtos tradicionais africanos para curar males continuam a disputar com os antibióticos, paracetamol ou medicação contra a malária em mercados informais do centro de Moçambique.
O aumento da despesa pública em medicamentos nos últimos três anos rondou os 500 milhões de euros, sendo “a maior prioridade” de aplicação de recursos financeiro no Serviço Nacional de saúde, afirmou hoje o secretário de Estado da Saúde.
A Autoridade do Medicamento tem atualmente em avaliação 23 novas substâncias na área da oncologia, sendo que a despesa com medicamentos para o cancro nos hospitais portugueses atingiu 200 milhões de euros só no primeiro semestre deste ano.
Bastonária dos Farmacêuticos denuncia situações em alguns serviços de hospitais públicos em que os doentes estão a receber as embalagens de medicamentos, em vez da dose certa.
A despesa com medicamentos cresceu 19% desde 2014. Fármacos para doenças oncológicas e para o VIH representam quase metade do total. Envelhecimento da população e preço elevado dos medicamentos inovadores explicam subida constante.