“Já somos muito bons a controlar a faceta inflamatória da esclerose múltipla”

A investigação trouxe soluções terapêuticas mais eficazes para o tratamento da esclerose múltipla. Contudo, ainda não conseguiu desvendar todos os mecanismos que desencadeiam o aparecimento da patologia. O Dr. Filipe Palavra, neurologista no Hospital Pediátrico do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, faz um balanço do desenvolvimento científico nesta área clínica.

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Esclerose Múltipla. “A inversão da pirâmide terapêutica vai ser uma realidade daqui a alguns anos”

A Prof.ª Doutora Maria José Sá, presidente do Grupo de Estudos da Esclerose Múltipla (GEEM), conta ao Saúde Online que o registo nacional de doentes avançará sob a tutela do grupo de estudos. A neurologista faz ainda um balanço da evolução terapêutica no tratamento desta patologia.

Atrofria cerebral na EM: “O principal desafio é desenvolver métodos simples que permitam a medição na prática clínica”

“Atualmente a medição não está disponível na nossa rotina diária”, lamenta, em entrevista, a neurologista do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e vice-presidente do Grupo de Estudos de Esclerose Múltipla.

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“Estima-se que existam 7 a 8 mil pessoas com esclerose múltipla em Portugal”

"Há formas de apresentação da doença [esclerose múltipla] que são mais simples de serem detetadas, mas conseguimos através de campanhas de literacia da população em geral e, sobretudo, com informação dirigida às especialidades referenciá-los muito mais rapidamente", refere José Vale.

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Esclerose Múltipla: “O primeiro desafio nas formas progressivas é reconhecê-las”

Segundo a presidente do Grupo de Estudos de Esclerose Múltipla da SPMI, Maria José Sá, "Os principais desafios do diagnóstico ocorrem quando os sintomas são atípicos, ou a ressonância magnética mostra apenas lesões desmielinizantes isoladas ou pequena".

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“Anualmente, são internadas cerca de 25 mil pessoas com AVC isquémico ou hemorrágico”

De modo a combater a principal causa de morte em Portugal, a DGS assinou um acordo europeu conjunto para a colaboração no combate ao AVC, destaca a neurologista e coordenadora da Área Cerebrovascular do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares da DGS.

“A nossa investigação mostrou que doentes com AIT não consensuais têm risco elevado de AVC”

Segundo a neurologista e investigadora em matérias de AVC, o diagnóstico de episódios de acidente isquémico transitório (AIT) deve ser rápido, de modo que “a causa seja identificada e o tratamento iniciado urgentemente para prevenir a ocorrência de um AVC”. A terapêutica assume ainda um papel primordial na prevenção.

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