O plano do Ministério da Saúde para a Jornada Mundial da Juventude prevê a mobilização de 75 equipas móveis de suporte básico de vida, 75 equipas fixas, bem como a instalação de 10 postos médicos avançados do INEM e dois hospitais de campanha.
Manuel Pizarro defendeu que o “objetivo da mudança na lei das ordens profissionais é facilitar o acesso à profissão para aqueles que têm habilitações para a desempenhar”, com a meta que sejam “processos mais normais e menos burocráticos”.
Recorde-se que o subdiretor-geral da Saúde, Rui Portugal, demitiu-se na quarta-feira do cargo para o qual tinha sido nomeado em agosto de 2020, não sendo conhecidas as razões da sua decisão.
Manuel Pizarro falou na cerimónia de abertura dos Prémios dos Hospitais Privados 2023, que decorre, esta noite, em Lisboa. A iniciativa é organizada, pela segunda vez, em Portugal, pela Associação Portuguesa de Hospitalização Privada.
Manuel Pizarro recordou ainda que vão ser abertas cerca de 970 vagas no concurso para os recém-especialistas em Medicina Geral e Familiar, realçando que “é a primeira vez que acontece um processo desta amplitude”. Mas, ressalvou , “nem que concorressem todos e todos ficassem, não haveria médicos suficientes".
No primeiro trimestre de 2023 foram registadas no Portal da Queixa "1.298 reclamações relacionadas com a área da Saúde, um crescimento na ordem dos 62% em comparação com o mesmo período de 2019, ano de pré-pandemia, onde se registaram 806 queixas contra o setor da saúde".
O anúncio foi feito por Manuel Pizarro na Comissão Parlamentar de Saúde, onde também falou da falta de atualização dos ficheiros dos utentes sem médico de família. Um problema que espera ver resolvido nos próximos meses.
Manuel Pizarro falou aos jornalistas sobre o grupo de trabalho no Alentejo em mais uma das iniciativas do Saúde Aberta, que já levou o ministro e os secretários de Estado a diferentes concelhos.
Manuel Pizarro lembrou que se manteve a PPP de Cascais, o que, segundo o ministro, é a prova de que o Governo não está contra este modelo. Acrescentou ainda que o fim das PPP surgiu por os privados pedirem uma remuneração adicional.
O ministro da saúde, Manuel Pizarro, reage assim à posição da Federação Nacional dos Médicos que considera o decreto-lei sobre pagamento de trabalho suplementar, aprovado ontem, como "inaceitável".
