19 Out, 2020

Campanha apoia mulheres com cancro da mama metastático

Estima-se que até 30% dos casos de cancro da mama evoluam para doença metastizada. Novo site dá respostas a perguntas relacionadas com o diagnóstico ou o tratamento.

A Pfizer lança, em Portugal, a campanha “EU & O CANCRO DA MAMA METASTÁTICO”, uma iniciativa que pretende ajudar as mulheres com cancro da mama metastático ou metastizado a compreender a sua doença.

“Embora se fale muito do cancro da mama, o cancro mais frequente no sexo feminino, as necessidades das mulheres com cancro da mama metastizado são muitas vezes negligenciadas. Muitas doentes consideram que não dispõem de informação suficiente sobre a sua doença”, explica Tamara Milagre, Presidente da Evita – Associação de Apoio a Portadores de Alterações Relacionadas ao Cancro Hereditário.

A campanha é constituída por um website em língua portuguesa, disponível em www.eueocancrodamama.pt, e por um guia, com mais de 120 páginas, que dá respostas às perguntas mais urgentes relacionadas com o diagnóstico, o tratamento, as emoções, a saúde, os relacionamentos e o trabalho. O guia tem ainda a possibilidade, ao longo de várias páginas, de registar as principais perguntas e sentimentos, funcionando como um diário.

“Tanto o website como o guia de apoio são recursos valiosos para ajudar as mulheres a compreenderem o que significa o seu diagnóstico de cancro da mama metastizado e as decisões que poderão ter de tomar. Talvez o mais importante de tudo, ajuda as mulheres a perceberem que, apesar da doença, está nas suas mãos determinar como desejam desfrutar da sua vida”, afirma Luzia Travado, psicóloga clínica, especializada em psico-oncologia.

O cancro da mama é a neoplasia mais frequente no sexo feminino. “Infelizmente, mesmo quando diagnosticado em estadio inicial, estima-se que até 30 por cento das mulheres com cancro da mama irão evoluir, alguns meses ou mesmo vários anos depois, para a doença metastática, que ocorre quando o tumor é capaz de progredir para outros órgãos como por exemplo o fígado, o pulmão ou o cérebro. Apesar da doença não ter cura, tem existido uma grande evolução no sentido de aumentar a eficácia dos tratamentos, estendendo a sobrevivência e qualidade de vida das mulheres”, diz Susana Pedro, enfermeira da Associação de Enfermagem Oncológica Portuguesa.

COMUNICADO

Print Friendly, PDF & Email
ler mais
Print Friendly, PDF & Email
ler mais