25 Set, 2017

Novartis lança programa de inovação e empreendedorismo no setor da saúde

Dez startups serão convidadas a participar num bootcamp, o Techcare, onde poderão desenvolver projetos para dar resposta a desafios do setor da saúde

A Novartis acaba de lançar o Techcare, um programa desenvolvido com a Deloitte Digital e a Beta-i, que desafia startups experientes na produção de protótipos ou já em fase de testes, a desenvolver ferramentas, soluções ou métodos que respondam a necessidades da Novartis e dos seus clientes e parceiros, fomentando a inovação no ecossistema da saúde.

As candidaturas estão abertas até ao dia 15 de outubro. As 10 melhores vão participar num bootcamp onde, durante uma semana, terão oportunidade de contactar com responsáveis da Novartis e de representantes de várias áreas no ecossistema da saúde. No bootcamp, a realizar em novembro, será ainda feita a primeira validação dos produtos e aferida a sua proposta de valor. Em aberto fica a possibilidade da Novartis disponibilizar o apoio necessário para a concretização e viabilidade de um projeto.

“Cumprindo a sua missão de reinventar a medicina e descobrir novas formas de melhorar e prolongar a vida das pessoas, a Novartis quer fazer parte e contribuir ativamente para co-criar e fomentar o empreendedorismo na saúde em Portugal. Acreditamos que a nossa capacidade de desenvolvimento de ciência e tecnologia depende da capacidade de aproveitar o talento, as sinergias e as ideias, onde quer que elas existam. E isso só será alcançado com um diálogo e uma cooperação ativas entre a ciência e a sociedade, entre o setor privado e público, envolvendo os cidadãos que vão beneficiar dessa inovação. A Novartis quer fazer parte desse diálogo e acreditamos que o Techcare será um facilitador na entrega e concretização de inovação”, refere Cristina Campos, Diretora-Geral da Novartis.

A Novartis tem um histórico de longa data de liderança na investigação farmacêutica, com um dos pipelines mais fortes e promissores a nível mundial, investindo anualmente 18,6% das vendas em I&D, 6 milhões de euros em Portugal, em 2016. A inovação faz assim parte da identidade da companhia e é através da inovação baseada na ciência que a Novartis concretiza a sua missão: descobrir novas formas de melhorar e prolongar a vida.

Os parceiros deste programa são também fundamentais para o seu sucesso. “Acreditamos que o projeto Novartis Techcare é uma oportunidade para startups inovadoras apresentarem soluções disruptivas que criem valor no ecossistema da saúde. Para nós, é também uma oportunidade de participarmos e contribuirmos com o nosso conhecimento, experiência e competências para a mudança de paradigma neste setor. O digital é incontornável em todos os setores e o da saúde é talvez aquele em que a tecnologia tem um impacto direto e visível na vida das pessoas. Nós, Deloitte Digital, já estamos e queremos continuar a contribuir ativamente para esta mudança e vemos no programa Novartis Techcare uma oportunidade neste sentido”, refere Bruno Costa Cabral, Partner da Deloitte Digital.

Já para a Beta-i, “esta oportunidade de trabalhar com um gigante como a Novartis, que olha para a inovação baseada na ciência em busca de melhores terapêuticas e práticas, em colaboração com a Deloitte, é um atestado ao bom trabalho que temos feito com outras grandes empresas neste campo. Acreditamos que esta parceria tripartida empresta grande potencial a este programa, e vai reforçar significativamente a diversidade e a qualidade dos projetos a concurso, refere Pedro Rocha Vieira, CEO e co-fundador da Beta-i. Vamos valorizar as equipas que demonstrem ter as competências para desenvolver a sua solução em conjunto com a Novartis, que consigam dar resposta aos desafios propostos e compreendam o impacto que esta oportunidade pode ter no seu negócio, ao abrir possibilidades de colaboração com uma referência da indústria da saúde como é a Novartis”, conclui.

O Techcare tem como ambição reimaginar o futuro do ecossistema da saúde. Foca-se nas seguintes patologias/áreas terapêuticas: insuficiência cardíaca, psoríase, espondilartrites, asma e Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), esclerose múltipla, patologias retinianas e oncologia e tem quatro os grandes desafios, que procuram resposta:

• Diagnóstico e referenciação: classificar doenças ao nível dos cuidados primários, permitindo o diagnóstico precoce, a gestão de redes de referência e a formação em suporte virtual;
• Ativação do doente e gestão da doença: ajudar os doentes na identificação de sintomas e na gestão da doença, em particular de doenças crónicas, contribuindo para a sua literacia em saúde;
• Criação de valor e resultados em saúde: demostrar o impacto financeiro dos medicamentos, bem como o seu potencial clínico e retorno económico;
• Redes colaborativas – fortalecer a partilha de informação, conhecimentos, experiências e iniciativas entre profissionais de saúde, doentes e associações de doentes.

As opções tecnológicas a explorar podem passar por: cloud health, marketing digital, inteligência artificial, IoT – Devices & Analytics, metadados, realidade aumentada e realidade virtual, entre outras. Toda a informação sobre o programa e candidaturas disponível em:
www.techcareprogram.com

Comunicado/SO

 

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