Adesão à greve de enfermeiros no Algarve atinge 100% em algumas zonas
O balanço da adesão do primeiro de dois dias de greve foi feito pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
O balanço da adesão do primeiro de dois dias de greve foi feito pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
Os enfermeiros dos centros de saúde de Almada e Seixal vão protestar, hoje, contra a “discriminação” da direção e da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.
Sindicato diz que se os enfermeiros forem notificados para prescindir do direito à greve, trabalharão sob protesto e vão apresentar uma queixa crime contra o Governo. Garcia Pereira afirma que parecer da PGR "é uma mera opinião jurídica".
O presidente da secção regional Norte da Ordem dos Médicos está “muito preocupado”. Várias cirurgias oncológicas, consideradas prioritárias, não foram realizadas em pelo menos três hospitais.
Os dois sindicatos dos enfermeiros que convocaram a greve em blocos operatórios vão ter uma reunião negocial com o Ministério da Saúde na próxima semana, mas, entretanto, já há três pré-avisos de greve lançados.
A ministra da Saúde garante que vai equacionar "todas as fórmulas" para garantir que o SNS não fique refém de reivindicações profissionais, caso se aproxime um novo período de greve dos enfermeiros sem possibilidade de consenso.
A ministra da Saúde disse acreditar que vai chegar a consenso com os sindicatos dos enfermeiros em janeiro depois de uma reunião hoje com sindicalistas que, no entanto, afirmaram manter a greve no próximo mês.
A ministra da Saúde, Marta Temido, disse que as cirurgias adiadas devido à greve dos enfermeiros serão reprogramadas “em primeira mão no contexto do Serviço Nacional de Saúde e o quanto antes”.
Paralisação é total nos dois maiores hospitais do país (Santa Maria e São João). Só estão garantidas as cirurgias de caráter urgente e as oncológicas.
Um dos sindicatos que convocou a greve de enfermeiros nos principais blocos cirúrgicos do país avisa o Governo que o problema não está na legitimidade da paralisação, mas no descontentamento que leva à criação de movimentos “mais radicais”.