Um dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses para a Beira Alta disse ontem que estão em cima da mesa várias formas de luta como greve e marchas lenta em Viseu por causa do descongelamento das progressões da carreira.
Um grupo de enfermeiros iniciou uma recolha de fundos para marcar uma greve prolongada nos três principais blocos operatórios dos hospitais públicos, tendo como objetivo alcançar 300 mil euros, quantia destinada a suportar as perdas salariais resultantes da paralisação
A adesão no quarto dia de greve dos enfermeiros situa-se nos 71,1%, o que levou ao cancelamento de cirurgias programadas e consultas em hospitais de todo o país, avançou à Lusa o presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
A greve dos enfermeiros regista hoje níveis de adesão nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde de 63,6%, segundo o presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
A greve de seis dias dos enfermeiros teve ontem, no segundo dia, uma média de 72% em todo o país, disse à agência Lusa o presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
Os enfermeiros iniciam na quarta-feira uma greve de seis dias para exigir ao Governo a apresentação de uma nova proposta negocial sobre a carreira de enfermagem, cuja negociação deveria ter terminado em junho.
Consultas externas, os blocos de cirurgia nos hospitais e os centros de saúde são os serviços mais afetados.
Os sindicatos dos enfermeiros esperam uma "adesão em massa" à greve nacional conjunta marcada para dias 20 e 21, exigindo ao Governo uma nova proposta de revisão das carreiras.
“Uma mesa negocial torna o processo muito mais fácil, o que queremos é que o processo de revisão da carreira seja célere”, disse Ana Rita Cavaco, a bastonária dos Enfermeiros.
Perante a falta de respostas do Ministério da Saúde, enfermeiros partem novamente para a greve. Paralisação é convocada por todos os sindicatos da classe.
