4 Nov, 2021

Hospital de Castelo Branco contratou 19 médicos desde 2019 mas perdeu 18

"Os mapas de pessoal das instituições, devido às aposentações na classe médica, carecem de reforço de meios humanos", admite o hospital.

Foto: Jornal Reconquista

O Hospital Amato Lusitano (HAL) de Castelo Branco perdeu, nos últimos dois anos, 18 médicos, maioritariamente por aposentação, mas garantiu a contratação de 19, disse fonte hospitalar.

“Desde 2019, entraram no Hospital Amato Lusitano de Castelo Branco 19 médicos. No mesmo período de tempo, saíram 18 clínicos”, referiu o Conselho de Administração (CA) da Unidade Local de Saúde (ULSCB).

Em resposta a um conjunto de questões colocadas pela agência Lusa, o CA sublinhou que, no mesmo período, ingressaram na ULSCB “85 enfermeiros e saíram 25”. Em relação aos técnicos de diagnóstico, “registaram-se 36 ingressos e cinco saídas”.

“As principais razões para as perdas dos profissionais de saúde médicos são a aposentação e, infelizmente, o falecimento”, sustentou a mesma fonte.

Já sobre as necessidades de profissionais, a ULSCB diz que a “situação é por demais conhecida”.

Os mapas de pessoal das instituições, ao nível hospitalar e dos cuidados de saúde primários, devido às aposentações na classe médica, carecem de reforço de meios humanos, não sendo o nosso hospital exceção”, sublinhou.

Sobre as dificuldades no recrutamento de clínicos, a ULSCB informou que “os médicos são contratados através de concurso público” e adiantou que a ULSCB reportou à tutela [Ministério da Saúde] “aquelas que entende possam ser as suas necessidades”.

No que diz respeito à classe de enfermagem e dos técnicos de diagnóstico, realçaram que, apesar de poder haver espaço para novos ingressos, “com o quadro atualmente existente, consegue-se responder às atuais necessidades”.

“Enfermeiros e técnicos foram admitidos, durante a pandemia [covid-19], em número adequado àquelas que são as necessidades para o bom desempenho do serviço”.

A ULSCB sustentou que, “ainda que possa haver áreas nas quais se sentem maiores dificuldades, elas serão, com toda a certeza, comuns a todo o território nacional”.

Adiantou que o sentido ético e a competência dos profissionais “têm permitido garantir a melhor prestação de cuidados aos utentes, sempre numa ótica de rigor, segurança e humanização dos serviços”.

LUSA

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