Um Congresso que mostra a “rápida evolução” da Patologia Clínica

João Mariano Pego, presidente do XIII Congresso Nacional de Patologia Clínica, fala sobre o evento que decorre entre 7 e 9 de março, em Almancil, no Algarve.

João Mariano Pego espera que o congresso da Sociedade Portuguesa de Patologia Clínica “sirva para mostrar à sociedade em geral, e à sociedade médica em particular, os desafios e avanços da medicina numa especialidade que está em rápida evolução e que abrange áreas diversificadas”. “Acima de tudo, a Patologia Clínica pretende estar lado a lado com o doente nas várias fases do seu diagnóstico e tratamento”, afirma o responsável em declarações ao SaúdeOnlline.

Segundo o responsável, a área da Patologia Clínica “é uma especialidade transversal a quase todas as outras”. “Sabemos que cerca de 70% dos atos médicos se baseiam em diagnósticos laboratoriais e por isso esta é uma especialidade em rápida evolução que tem uma componente de inovação e tecnologia muito forte.”

E é precisamente os avanços tecnológicos que estarão em destaque no Congresso. O programa inicia-se com cinco cursos pré-congresso, nas áreas de coagulação, autoimunidade, micologia, citometria de fluxo e qualidade, bem como sessões científicas. Os palestrantes, de “reconhecido mérito”, são oriundos de países tão diversos como  Austrália, França, Bélgica, Grécia, Espanha, entre outros.  Além disso, o evento conta com o patrocínio da WASPALM – World Association Of Societies Of Pathology And Laboratory Medicine.

Algumas das temáticas que irão ser abordadas incluem a experiência de um centro de referência em resistências antimicrobianas, o avanço no diagnóstico molecular de doenças infeciosas, testes de sensibilidade a antifúngicos, obesidade e estilo de vida, pré-eclâmpsia, hemorragia em contexto de urgência, entre outros.

Em destaque estará também uma sessão sobre a saúde mental dos internos de formação específica, já que, segundo um estudo recente da Ordem dos Médicos, são precisamente os mais novos aqueles que são mais afetados. A palestra estará a cargo de Miguel Xavier, diretor do Programa Nacional para a Saúde Mental.

Sendo a Patologia Clínica uma especialidade transversal, é uma área que está “por detrás de quase todos os diagnósticos que são feitos”, além de ter um papel de relevo na monitorização e prognóstico”.

CG/MJG

 

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