“Ser médico, hoje, em Portugal” é o tema da conferência de Miguel Guimarães, ex-Bastonário da Ordem dos Médicos (OM), no XIV Congresso da Fundação Portuguesa do Pulmão, evento que decorre hoje e amanhã, em Lisboa. Em entrevista fala dos desafios dos médicos, mas também aborda as ULS e as PPP.
O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde, Fernando Araújo, anunciou ontem que, a partir de janeiro de 2024, Portugal vai ter mais 31 unidades locais de saúde (ULS), perfazendo assim 39 no total.
Estas medidas constam do novo relatório sobre as carreiras médicas em Portugal, que o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, entregou ontem ao ministro da Saúde.
Para Miguel Guimarães, o relatório é “um documento estruturante” para “uma mudança de fundo” no Serviço Nacional de Saúde. Este documento deverá ser também publicado em livro.
Miguel Guimarães rejeita as críticas de que a instituição seja “uma força de bloqueio” no que se refere à autorização de novos cursos e diz que este parecer negativo se deve a questões de qualidade formativa.
Miguel Guimarães realçou que este ano houve muitos médicos que não aceitaram lugares no Serviço Nacional de Saúde e a recusa são se deveu somente a questões salariais.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, defendeu ser "essencial para o país" um "serviço de saúde militar robusto", enaltecendo o papel dos militares no combate à pandemia da covid-19.
"Portugal atravessa um momento crítico e deve decidir que Saúde quer ter durante os próximos anos” diz o bastonário, Miguel Guimarães.
O bastonário da OM, Miguel Guimarães, afirmou que o documento, elaborado pelos vários colégios de especialidade, define as regras para manter a qualidade e a segurança dos serviços e dos doentes.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães alerta, no Dia dos Médicos, que esta política "incentiva a saída [de profissionais] para o setor privado ou para o estrangeiro”.
