“Queremos um projeto educacional que seja transformador da prática clínica”

O objetivo é claro: capacitar os diferentes profissionais de saúde, não apenas médicos, para que se tenha acesso a cuidados cada vez mais atualizados na área da doença respiratória e alergológica.

É com base nesta premissa que hoje e amanhã se realiza, em Lisboa, uma das iniciativas do “projeto educacional” Allergy & Respiratory Summit, de acordo com os seus organizadores e mentores, Rui Costa e Mário Morais de Almeida.

“A MGF vê-se cada vez mais confrontada  no seu dia a dia com estas patologias do foro respiratório e também alergológico e o médico de família deve estar capacitado para dar uma resposta atualizada”, salientou Rui Costa. “Acima de tudo, que este projeto seja transformador da prática clínica, para que haja ganhos em saúde”, reiterou.

Mário Morais de Almeida anunciou, por sua vez, que haverá mais iniciativas a pensar na atualização constante dos cuidados de saúde respiratórios e alergológicos, recorrendo-se, para tal, também à inteligência artificial (IA). Em vista estão já alguns ebooks sobre patologia que poderão ser partilhados e com os quais se poderá interagir via IA.

O responsável, que se vê como “o médico da família dos alérgicos”, enalteceu ainda a relevância de este projeto ser “colaborativo e integrador”, envolvendo diferentes especialidades médicas como Medicina Geral e Familiar, Imunoalergologia ou Pneumologia.

Além do foco nos profissionais de saúde, o projeto também irá destinar-se à população em geral, para uma melhor literacia.

Também presentes na sessão de abertura estiveram Cláudia Vicente, presidente do Grupo de Estudos de Doenças Respiratórias (GRESP) da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, e Paulo Simões, presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos. Ambos destacaram o dinamismo e a inovação do projeto, assim como o facto de permitir uma maior interação e colaboração entre diferentes especialidades.

O Allergy & Respiratory Summit decorre em formato híbrido e conta com mais de 600 inscritos, um número que, segundo os responsáveis, “superou e muito as expectativas”.

MJG

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