24 Dez, 2019

Jejum intermitente leva a perda ponderal e melhora o colesterol

limitar o consumo de alimentos a um período de 10 horas por dia resultou em perda ponderal e melhorou os distúrbios cardiometabólicos em mulheres com síndrome metabólica

De acordo com os rsultados de um pequeno estudo piloto publicados na revista Cell Metabolism, limitar o consumo de alimentos a um período de 10 horas por dia resultou em perda ponderal e melhorou os distúrbios cardiometabólicos em mulheres com síndrome metabólica.

A investigação, levada a cabo por uma equipa liderada pelo  Dr. Michael J. Wilkinson, médico na University of California, San Diego, nos EUA, incluiu 19 mulheres  com síndrome metabólica às quais foi pedido para limitares a ingestão de alimentos  a 10 horas por dia durante 12 semanas, criando um jejum de 14 horas por noite.

Como a maioria das mulheres tomava estatinas e/ou anti-hipertensivos ao início do estudo, “os benefícios observados da restrição alimentar se somaram aos efeitos desses medicamentos, e nessa população com alto risco de doença cardiovascular, uma redução significativa de lipídios aterogênicos, pressão arterial e glicemia somada aos efeitos do tratamento farmacológico tem implicações clínicas importantes”, apontam  os investigadores.

“Há muita discussão sobre o jejum intermitente e o tempo de intervalo entre as refeições para obter os benefícios neste tipo de dieta”, aponta  o coautor do estudo, Dr. Satchidananda Panda, Ph.D., em um comunicado.

“Com base no que observamos em ratos, um intervalo de 10 horas parece trazer esses benefícios. Por outro lado, não é tão restritivo de forma que as pessoas não consigam fazê-lo no longo prazo”, acrescentou o Dr. Satchidananda, do Salk Institute for Biological Studies, nos Estados Unidos, autir do livro The Circadian Code.

SO/Comunicado

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