28 Nov, 2023

Formação de especialistas é “absolutamente fundamental” para SNS, defende a Ordem dos Médicos

O bastonário da Ordem dos Médicos manifestou-se preocupado com o número de vagas por preencher no concurso para formação de médicos especialistas, sublinhando que esta é “absolutamente fundamental” para o funcionamento do Serviço Nacional de Saúde.

Depois de uma reunião no Hospital de Santa Maria, Carlos Cortes deu o exemplo da especialidade de Medicina Interna, que neste hospital apenas viu ocupadas três das 16 vagas que tinha aberto para formação de especialistas. “A Ordem dos Médicos está preocupada com a formação médica e fez o seu trabalho”, designadamente identificando um conjunto de vagas a nível nacional (mais de 2.250), disse Carlos Cortes, considerando que, a este nível, o Ministério da Saúde “não fez o seu trabalho”.

Para o bastonário, o Ministério da Saúde “não desenvolveu aquilo que tinha que desenvolver para que mais médicos, em primeiro lugar, ocupassem essas vagas de especialidade e, em segundo lugar, aderissem ao Serviço Nacional de Saúde”.

De acordo com os dados divulgados no fim de semana relativamente ao concurso para a formação de médicos especialistas, apenas 1.836 das 2.242 vagas foram preenchidas.

Os dados do Sindicato Independente dos Médicos indicam que em 2021 tinham ficado por preencher 51 vagas para o internato médico, um número que aumentou para as 161 em 2022 e que este ano mais do que duplicou.

LUSA

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