31 Out, 2016

Doentes esperam até 16 meses por uma ressonância magnética

No Hospital de São José, a marcação através do Serviço Nacional de Saúde demora quase ano e meio, no Porto chega a seis meses, noticia o "DN"

Há doentes que esperam 16 meses por uma ressonância magnética. Outros, quatro a seis meses ou até um ano. Tudo depende do hospital a que se dirigem, noticia hoje o “Diário de Notícias”.

De acordo com o jornal, que confirmou os tempos de espera nos principais centros hospitalares do país, incluindo o de Lisboa Central, que integra o Hospital de S. José, a unidade que apresenta maior tempo de espera, as ressonâncias magnéticas estão a ser marcadas para abril de 2018. No Porto, a espera pode prolongar-se por seis meses e nos Hospitais da Universidade de Coimbra, quatro meses.

Médicos contactados pelo jornal, reconhecem que, para quem vive com dores, 16 meses é um prazo “inaceitável” e que a situação tem de ser resolvida. O problema tem vindo a agravar-se nos últimos anos com a saída de profissionais do serviço público para a reforma, o estrangeiro e o setor privado, com a degradação de algum equipamento e até com a integração de outras unidades no mesmo centro hospitalar. Por outro lado, a prescrição da ressonância tem aumentado, já que na medicina moderna o exame se tornou um dos mais perfeitos a nível da imagem.

No privado, pode custar mais de 300 euros, sem comparticipação do Estado. O DN contactou o Ministério da Saúde sobre esta questão, mas não obteve qualquer resposta.

DN/SO

 

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