Diretor-Geral da Saúde defende necessidade de acelerar acesso de obesos a cirurgia

Francisco George, garante que o problema das listas de espera nas cirurgias da obesidade está a ser “resolvido”, admitindo, contudo, a necessidade de “acelerar o acesso dos doentes à cirurgia especializada”

Francisco George, garante que o problema das listas de espera nas cirurgias da obesidade está a ser “resolvido”, admitindo, contudo, a necessidade de “acelerar o acesso dos doentes à cirurgia especializada”.

“Estamos a resolver esse assunto. A situação do país não é particularmente preocupante, se compararmos com outros estados membros da União Europeia, mas em particular com os EUA, mas temos de acelerar o acesso dos doentes à cirurgia especializada”, afirmou Francisco George.

De acordo com notícias divulgadas ontem pelo Diário de Notícias  – Dia Nacional de Prevenção da Obesidade – até junho havia 1.493 doentes à espera, sendo que há muitas pessoas que esperam dois anos pela cirurgia.

O DN noticiou ainda que o Ministério da Saúde vai avançar com um programa para reduzir as listas de espera nas cirurgias da obesidade e disponibilizar 12 milhões de euros para operar dois mil doentes em 2017.

Em declarações aos jornalistas, à entrada da cerimónia de assinatura de contratos com o Centro Hospitalar de São João para o processo de certificação e acreditação de onze centros de referência, o diretor-geral de Saúde defendeu a necessidade de “levar mais a sério” a prevenção do excesso de peso, “insistindo mais na qualidade dos alimentos que adquirimos para consumo”.

“Desde que as escolhas sejam alimentos saudáveis, sem apresentarem teores excessivos, não só em calorias, mas também em sal, açúcar e gorduras, ainda vamos a tempo de fazer recuar a epidemia, porque é de epidemia que tratamos, a epidemia do excesso de peso e da obesidade”, acrescentou.

LUSA

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