23 Nov, 2021

Covid-19. Positividade dos testes já ultrapassou o limiar de risco

Em sete dias, a proporção de testes positivos à covid-19 passou de 3,4% para 4,3%, O limiar de risco definido pelas diretrizes europeias assenta nos 4%.

A proporção de testes de rastreio à covid-19 com resultado positivo, em sete dias, encontra-se nos 4,3%, apura o último relatório sobre as Linhas Vermelhas da pandemia publicado pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA). Portugal está, assim, acima do limiar de risco definido pelas diretrizes europeias – que assenta nos 4% -, avança o Diário de Notícias.

“A fração de casos notificados entre os testes realizados para SARS-CoV-2, de 11 a 17 de novembro, foi de 4,3%”, revela o documento, que sublinha esta “tendência crescente”, já que na semana anterior este valor situava-se nos 3,4%. Para os especialistas, este aumento representa um sinal de alarme, uma vez que sugere que pode haver ainda mais casos por diagnosticar.

Junto do aumento no número de pessoas com infeção confirmada, também aumentou o número de testes realizados. No relatório de 12 de novembro, tinham sido feitos 244 367 testes e no da última sexta-feira (19 de novembro) estavam registados 291 725 (mais 47 mil).

É com base na importância do diagnóstico precoce – para quebrar com maior rapidez as cadeias de transmissão – que, na reunião do Infarmed, a pneumologista Raquel Duarte defende, no catálogo de propostas de desconfinamento, o regresso da estratégia da testagem em massa.

Ainda, segundo confirma o INSA, a notificação dos casos e o consequente isolamento têm decorrido dentro do período normal: “96% dos casos notificados foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e 92% de todos os casos notificados tiveram todos os seus contactos rastreados e isolados no mesmo período”.

Assim, abaixo do limiar de 10%, está o número de casos confirmados com atraso, sendo que “nesta última semana foi de 2,8%” e “na semana anterior tinha sido de 4,1%”, o que representa um fator importante no que concerne a possibilidade de colocar um travão mais eficaz na evolução da doença.

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