30 Abr, 2020

SNS tem capacidade de cerca de 21.500 camas para agudos

Destas, 11 mil são de especialidades médicas e nove mil de especialidades cirúrgicas, segundo o secretário de estado da Saúde.

António Sales respondia desta forma a uma questão levantada pelos jornalistas, na conferência de imprensa diária da DGS, sobre a capacidade máxima do SNS ao nível de internamentos em cuidados intensivos e a estimativa de epidemiologistas que apontam um máximo de 4.000 internamentos para não entrar em rutura.

Para o governante, é “muito importante” conhecer “bem o racional destes estudos” para se poder “estabelecer alguns limites”.

Contudo, ressalvou, neste momento, há cerca de 1.000 pessoas internadas, “o que nos confere de facto algum conforto em termos de decisões e em termos de gestão flexível gradual, proporcional e adequada da capacitação do Serviço Nacional de Saúde”.

Mas, insistiu, “muitos destes estudos têm de facto racional, são estudos feitos com base em fluxo e modulações matemáticas, às vezes até difíceis para nós percebermos, mas são de facto um racional muito importante para preparar o Serviço Nacional de Saúde”.

Também questionado na conferência sobre se as autoridades de saúde estão preocupadas com o facto de poder vir a aumentar o número de infetados e de internados nos cuidados intensivos devido ao levantamento do estado de emergência, António Sales afirmou que tudo o que tenha a ver com esta situação os preocupa.

“É evidente que estamos conscientes de que não podemos descurar uma segunda vaga e, portanto, em termos de saúde o que estamos a fazer é a capacitar o Serviço Nacional de Saúde através de modelos organizacionais, através de calendários de atendimento. através de reprogramação de cirurgias e de consultas”, sublinhou.

Em paralelo, adiantou, há outras organizações a trabalhar com as autoridades de saúde e que vão colaborar no aumento de capacitação do Serviço Nacional de Saúde.

“À medida que aumentamos a capacitação do Serviço Nacional de Saúde temos também que criar uma almofada para prevenir a hipótese de uma segunda vaga” do novo coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19.

SO/LUSA

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