SNS poupou 179 milhões em 2017 apesar de ter aumentado compras em 55%
Só as compras centralizadas através dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde permitiram poupar 117 milhões. A poupança total aumentou quase 40% face a 2016. Já as aquisições dispararam mais de 55%.
O Serviço Nacional de Saúde poupou 179 milhões de euros em compras no ano passado, apesar de ter aumentado as aquisições 55% face a 2016, segundo um relatório dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde divulgado esta quinta-feira.
O documento refere que a compra de medicamentos, dispositivos e prestações de serviço e outros bens ao abrigo de acordos feitos pelas unidades de saúde em 2017 representou uma poupança global de 62,2 milhões de euros para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
As compras centralizadas para as instituições do SNS, feitas através dos Serviços Partilhados, representaram uma poupança de 116,9 milhões de euros, quase o triplo do que no ano de 2016.
As poupanças de compras centralizadas representaram 65% do total da poupança, enquanto as compras por acordos feitas diretamente pelas instituições de saúde contribuíram em 35% para o total das poupanças.
Segundo o relatório, isto representa que há mais hospitais e unidades do SNS a “mandatar os Serviços Partilhados para realização de compras, reduzindo as aquisições diretas”.
No global, registou-se uma poupança nas compras do SNS de 179 milhões de euros, que aumentou 39% face a 2016, quando era de 128 milhões. O volume global de compras em 2017 foi de 1.300 milhões de euros.
Na área dos medicamentos, os que registaram maiores valores de poupança foram os do foro oncológico e os do tratamento da infeção VIH/sida. A partir deste ano de 2018, os medicamentos para a hepatite C vão também entrar na compra centralizada de fármacos, segundo fonte oficial dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.
LUSA/ SO