12 Fev, 2018

Serviço de saúde da Madeira antecipa intervenção depois de anomalia no sistema de ventilação

Intervenção vai ter lugar esta segunda-feira, para avaliar a qualidade do ar nas salas do bloco operatório do Hospital Central do Funchal

O Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM) vai antecipar para segunda-feira uma intervenção mais abrangente ao sistema de ventilação do bloco operatório depois de uma avaria que já cancelou 12 cirurgias.

O SESARAM vai proceder, na próxima segunda-feira 12 de fevereiro, a uma “avaliação da qualidade do ar nas salas do bloco operatório do Hospital Central do Funchal”, informa.

Esta intervenção já estava previamente programada, mas de acordo com o SESARAM, será antecipada devido ao problema remanescente.

“Esta intervenção estava já programada para o mês de março, ao abrigo do contrato de monitorização da qualidade do ar existente, mas devido à anomalia verificada no sistema de ventilação, causada pelos ventos fortes, foi solicitada a antecipação desta visita de forma a que sejam reunidas todas as condições para o normal funcionamento do bloco operatório”, explica.

Esta intervenção será feita com o acompanhamento da equipa de técnicos do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais.

As duas salas do bloco operatório do hospital do Funchal que sofreram uma avaria no sistema de ventilação vão manter-se fechadas até segunda-feira, informou hoje o adjunto da direção clínica para o bloco operatório, já que “a intervenção requer uma abordagem mais profunda do que aquela inicialmente prevista”, explicou Miguel Reis.

Hoje foram canceladas mais cinco cirurgias previstas para estas salas, aumentando para 12 o total das que foram adiadas desde quinta-feira, dia em que se registou a avaria quando o vento forte registado na Madeira causou “uma avaria parcial no sistema de ventilação do bloco operatório”.

As cirurgias adiadas são aquelas em que “as patologias são mais simples, ou menos complexas, com um potencial de adiamento que não implique com a evolução clínica dos doentes”.

O SESARAM garante que as cirurgias urgentes estão asseguradas com as cinco salas que estão a funcionar neste momento, pelo que não “há qualquer interrupção dessa atividade de urgência”.

LUSA/SO

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