21 Mar, 2018

Saúde é um dos setores mais atrativos para trabalhar em Portugal

Segundo um estudo divulgado a 20 de março, a saúde é um dos setores de eleição dos portugueses para trabalhar, juntamente com os setores da aviação, turismo e tecnologias de informação.

As conclusões são do Randstast Employer Brand Award, o maior estudo independente de employer branding promovido pela Randstad, empresa especializada em soluções de emprego e recursos humanos, junto da população ativa.

Segundo os dados recolhidos, os setores da aviação, tecnologias de informação e consultoria, turismo e lazer, banca, comida e bebidas foram destacados como as áreas com maior reconhecimento de marca e as mais atrativas para trabalhar, sendo estes os dois principais focos da análise.

Os participantes foram convidados a identificar as marcas que conheciam e de atribuir 10 critérios a cada uma, que incluíam a saúde financeira, a responsabilidade social, o conteúdo de trabalho interessante, a segurança profissional, o bom ambiente de trabalho, a boa reputação e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

O setor da saúde foi o vencedor no que diz respeito à atratividade laboral. Dentro das respostas dos participantes, a saúde financeira das organizações, a boa reputação e a utilização de tecnologia recente foram os principiais atributos valorizados. Contudo, as marcas que operam neste sector não são muito conhecidas entre os inquiridos, comparativamente a outras áreas.

O estudo, realizado em dezembro de 2017, abrangeu 5177 participantes, com idades entre os 18 e os 65 anos, dos quais 47% do sexo masculino e 53% do sexo feminino. Para além de avaliar o grau de atratividade e reconhecimento das empresas, os inquiridos também identificaram os fatores principais numa decisão de emprego. Os resultados deste ano verificaram um aumento na escolha do fator do equilíbrio entre a vida pessoa e profissional (53%) e a progressão de carreira (51%)  como fatores decisivos, superando da estabilidade de carreira (52%) e do ambiente de trabalho (49%), respetivamente, as duas tendências de 2017. O salário e benefícios continuam a ser o mais importante critério na decisão de emprego (66%), mas de acordo com a Randstad este é um fator “higiénico” na relação laboral e não um elemento diferenciador na proposta de valor do empregador (EVP – employer value proposition).

Para José Miguel Leonardo, CEO da Randstad Portugal, “estas assimetrias conseguem ser compreendidas quando ligadas à nossa conjuntura. No ano passado a segurança profissional já era um atributo com enorme relevância, mas acreditamos que o aumento da confiança, assim como a descida da taxa de desemprego, estão a trazer novos fatores de atratividade para cima da mesa”, afirma, citado em comunicado.

“A abordagem ao mundo do trabalho pelas gerações mais novas (millennial e Z) também têm vindo a alterar o paradigma e, por isso, é fácil compreender o aumento do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, assim como a progressão de carreira, em especial para quem está a começar a sua vida profissional”, conclui.

COMUNICADO/SO

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