PCP quer ouvir entidades ligadas à saúde para avaliar parcerias público-privadas

O Partido Comunista Português requereu ontem a audição de 17 entidades ligadas ao setor da saúde, no âmbito do grupo de trabalho criado para avaliar as Parcerias Público-Privadas (PPP) nesta área

As ordens dos médicos e dos enfermeiros, os conselhos de administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte, e do Hospital de S. João, no Porto, o Tribunal de Contas e a Inspeção-Geral das Finanças estão na lista das 17 entidades que o PCP quer ouvir no parlamento.

Os comunistas requereram ainda a audição da Federação Nacional dos Médicos, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, das administrações regionais de Saúde do Norte e de Lisboa e Vale do Tejo e os gestores públicos da PPP de Cascais e de Braga.

O grupo de trabalho criado na comissão parlamentar de Saúde para fazer a avaliação das PPP no setor foi proposto pelo PCP no início deste ano e iniciou funções no princípio de março.

Num debate em plenário sobre o tema, em janeiro, a deputada do PCP Carla Cruz reiterou a posição contrária dos comunistas face ao modelo das PPP, seja o modelo atual, que contempla a construção e a gestão, seja o modelo que implicou apenas a construção de unidades hospitalares.

“A gravidade dos problemas que assolam o SNS decorre das opções políticas de sucessivos governos, particularmente, a executada nos últimos quatro anos por PSD e CDS, cujas consequências se farão sentir por muitos anos e, nalguns casos, de forma irremediável, de que a emigração de milhares de profissionais que podiam estar no SNS é um exemplo”, defendeu.

LUSA/SO/SF

 

Gedeon Richter

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