Oncologista Joana Bordalo e Sá é a nova presidente da Federação Nacional dos Médicos
Joana Bordalo e Sá é medica no IPO do Porto e Docente Externa do ICBAS-UP. Era até agora a presidente do Sindicato dos Médicos do Norte.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) renovou a presidência e a direção executiva. Ao fim de três anos, o cirurgião Noel Carrilho dá lugar à oncologista Joana Bordalo e Sá na liderança desta estrutura sindical. As mudanças foram decididas na reunião do seu Conselho Nacional, que decorreu no dia 10 de dezembro, em Coimbra, adianta a FNAM em comunicado enviado às redações.
Joana Bordalo e Sá é Assistente Hospitalar Graduada de Oncologia Médica no IPO Porto, onde é também Coordenadora do Internato Médico no Serviço de Oncologia Médica. É ainda Mestre em Medicina e Oncologia Molecular pela FMUP e Docente Externa do ICBAS-UP. Era até agora a presidente do Sindicato dos Médicos do Norte.
Os restantes membros da Comissão Executiva são João Marques Proença (vice-presidente), Noel Carrilho (vice-presidente), Luísa Isabel, Mário Jorge Santos, Paulo Passos, Rosa Ribeiro (vogais efetivos), António Sousa, Cátia Martins e Vitória Martins (vogais suplentes).
Na reunião do Conselho Nacional, os dirigentes da FNAM “foram unânimes na necessidade de iniciar de imediato a negociação das novas grelhas salariais, sendo a sua desatualização uma das razões que explicam a saída de médicos do SNS com a consequente deterioração dos serviços públicos de saúde”.
Apesar de a negociação incidir atualmente nalguns aspetos das condições de trabalho dos médicos, a FNAM entende que ela não pode ser feita sem discutir a valorização das grelhas salariais. “A recusa em avançar de imediato com este ponto negocial, por parte do Ministério da Saúde, terá como consequência uma tomada de posição mais vigorosa por parte da FNAM”, alerta a estrutura sindical.
A FNAM lembra que já tinha apresentado uma proposta de aumentos salariais, ponderada de forma a recuperar o poder de compra dos médicos, para além de uma série de medidas urgentes para dignificar as carreiras médicas, melhorar as condições de trabalho dos médicos e ultrapassar os problemas que têm afetado o SNS.
SO/COMUNICADO
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