OM: Jaime Teixeira Mendes exige voto electrónico nas eleições para o triénio 2017/2019

Para o Conselho Regional do Sul ainda em funções, os valores gastos em processos eleitorais na OM são injustificáveis, quando há alternativas menos dispendiosas e mais próximas do eleitorado, que poderiam levar a taxas de participações muito superiores às actuais

Depois de em Julho de 2016, ter apresentado uma proposta de adoção do voto electrónico, que não foi aprovada, o actual presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos (CRS), Jaime Teixeira Mendes, que é novamente candidato ao cargo nas eleições para o triénio 2017/2019, cuja primeira volta se realizará a 19 de Janeiro de 2017, veio a público apelar novamente à adopção do voto electrónico pela Ordem dos Médicos, em nome da redução de custos e da aproximação do eleitorado, cada vez mais fragmentado pela emigração médica.

Para o Conselho Regional do Sul ainda em funções, os valores gastos em processos eleitorais na OM são injustificáveis, quando há alternativas menos dispendiosas e mais próximas do eleitorado, que poderiam levar a taxas de participações muito superiores às actuais.

O Conselho recorda que, em 2013, numa eleição com apenas um candidato a Bastonário, a Ordem dos Médicos gastou €115.923,04 no processo eleitoral. Dois anos depois, nas eleições para os Colégios, gastou €58.807,00. Em 2017, serão dois os processos eleitorais, para a Ordem e para os Colégios, esperando-se valores superiores nas despesas, dado que falamos em eleições muito concorridas para a Ordem, com várias listas por órgão.

Jaime Teixeira Mendes lamenta que este acto eleitoral seja uma oportunidade perdida, primando pela ausência de respostas eficientes para o voto dos médicos que emigraram, que quebram assim os laços com a Ordem à qual continuam a pertencer. Salienta que várias outras ordens profissionais com elevados números de emigração, como os Engenheiros e Enfermeiros, optaram pelo voto electrónico, fazendo inclusive coincidir os actos eleitorais para Bastonário e Colégios, promovendo assim a contenção de custos sem qualquer redução de direitos. A Ordem dos Médicos já podia estar a trilhar o mesmo caminho, poupando recursos e apostando numa participação eleitoral mais significativa.

SO

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