24 Ago, 2018

Madeira quer rastrear 100% dos grupos de risco dos cancros do colo do útero e colo retal

Por ano são detetados na Madeira 100 novos casos de cancro da mama, 80% dos quais com resultados positivos devido à sua deteção precoce

O Governo Regional da Madeira quer, em 2019, rastrear 100% dos grupos de risco dos cancros do colo do útero e colo retal, anunciou hoje o secretário regional da Saúde, Pedro Ramos.

O governante falava durante a visita que realizou à Unidade Móvel do Rastreio do Cancro da Mama, junto ao Centro de Saúde de Machico, facultando um diagnóstico gratuito a cerca de 4.151 mulheres.

“O rastreio do colo do útero e do colo retal, onde temos já um rastreio oportunista de cerca de 60% dos casos, será organizado e, estes, e o do cancro da mama e da retinopatia diabética [já cobertos em 100%] irão ficar concentrados no Centro de Rastreio da Região Autónoma da Madeira que será uma realidade a partir de 2019”, disse Pedro Ramos.

Por ano são detetados na Madeira 100 novos casos de cancro da mama, 80% dos quais com resultados positivos devido à sua deteção precoce.

A população feminina, com idade compreendida entre os 45 e os 69 anos, residente no concelho de Machico, será convocada para o rastreio.

Num primeiro momento, o rastreio será dirigido às mulheres residentes nas freguesias de Santo António da Serra e Santa Cruz, seguindo-se Machico, Água de Pena, Caniçal e, por fim, Porto da Cruz.

As autoridades de saúde aconselham, no caso do cancro do colo do útero, o rastreio, de três em três anos, a mulheres entre os 25 e os 60 anos, se já tiverem iniciado a vida sexual.

No cancro do colo retal, as orientações são para que seja feito o rastreio, de dois em dois anos, a mulheres e homens entre os 50 e os 70 anos.

LUSA

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