Investigadora portuguesa desenvolve novo cimento ósseo para fraturas nas vértebras

Paula Torres, investigadora do Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica desenvolveu este material inovador no âmbito do seu doutoramento em Ciência e Engenharia de Materiais

Uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro (UA) desenvolveu um novo tipo de cimento ósseo com características que considera muito promissoras para a reparação de vértebras fraturadas, anunciou hoje a instituição.

De acordo com informação avançada pela UA, os investigadores adicionaram, pela primeira vez, estrôncio, manganês e açúcar aos habituais ingredientes, o que resultou numa melhoria do desempenho biológico do cimento bem como das suas propriedades mecânicas.

Estes fatores tornam este cimento desenvolvido na UA “muito promissor para regeneração óssea e engenharia de tecidos e em particular na reparação de vértebras fraturadas” devido, por exemplo, à osteoporose ou a acidentes, referiu Paula Torres, investigadora do Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica (DEMaC). A investigadora desenvolveu este material inovador no âmbito do seu doutoramento em Ciência e Engenharia de Materiais na UA, que começou há cinco anos.

O trabalho contou com a colaboração de investigadores de outros departamentos da UA e de outras instituições nacionais e da Robert Mathys Stiftung Foundation, na Suíça. Segundo a nota da UA, os resultados obtidos ao longo das várias fases do estudo culminaram na obtenção de um cimento com propriedades gerais muito promissoras.

“Com base nestes resultados, pode concluir-se que os objetivos inicialmente estabelecidos foram alcançados com um grau de satisfação relativamente elevado”, congratula-se Paula Torres, adiantando que a próxima fase é levar o cimento para testes ‘in vivo’.

LUSA

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