25 Out, 2017

“Humanizar os dados” é o tema da 2.ª edição do C-Health Congress que se realiza hoje

Em debate estará a importância do tratamento dos dados do doente para o progresso da humanização da saúde e o painel conta com mais de 20 oradores.

A produção de dados no setor da saúde e a sua utilização, sobretudo para efeitos de melhoria da eficiência dos serviços prestados é um tema central para o progresso desta área, em Portugal. O papel do médico, a literacia do paciente, a utilização da tecnologia e os limites éticos ético-legais vão estar em discussão hoje, no âmbito da 2.ª edição do C-Health Congress, no Lagoas Park Hotel em Oeiras, promovido pelo Grupo IFE e que reune os principais líderes e opinion makers do setor.

Como alinhar o progresso dos cuidados de saúde e a prevenção da doença, respeitando a confidencialidade dos dados? A tecnologia está a ser usada sempre com o propósito do progresso dos cuidados de saúde, na prevenção da doença e no bem-estar do paciente? E na investigação, o conflito ético pode existir? Os dados estão a ser utilizar para humanizar a saúde? Estas e outras questões vão estar em discussão.

O congresso organizado pelo Grupo IFE conta com a intervenção de: Ana Paula Martins, Bastonária Ordem dos Farmacêuticos, Vítor Veloso, Presidente Nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro, Miguel Guimarães, Bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Gouveia, MD, PhD student, Breast Surgeon, Breast Unit Fundação Champalimaud, Ricardo Batista Leite, Deputado à Assembleia da República e Coordenador Científico de Saúde Pública da Universidade Católica Portuguesa; Alexandre Lourenço, Presidente da APAH e Administrador Hospitalar no Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Óscar Gaspar, Presidente da APHP, Ana Escoval, Professora Associada do Grupo de Investigação em Políticas e Administração de Saúde, ENSP, Universidade Nova de Lisboa e Presidente do Conselho de Administração do CHLC.

Em formato de mesa redonda, os especialistas vão refletir sobre o papel do médico no acesso aos dados; o impacto da informação clínica na gestão e organização dos sistemas de saúde, a investigação clínica e utilização dos dados, discutindo como capacitar os doentes como parceiros dos processos de investigação e ensaios clínicos, sempre assegurando a proteção de dados dos pacientes e as suas expetativas relativamente aos resultados das investigações.

Para Irene Moreira, do Grupo IFE, “este é um evento essencial para a discussão sobre como gerir a produção, o fluxo e o acesso aos dados, analisando a componente tecnológica e os limites de transparência no processo. O facto de termos destacado a humanização dos dados como tema do congresso é reveladora de como toda esta temática tem que gravitar em torno da otimização dos serviços e do melhor interesse do paciente.”

Comunicado/SO

 

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